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Início Cinema Crítica | La La Land – Cantando Estações

    Crítica | La La Land – Cantando Estações

    La Lá Land - Estação Nerd
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    Los Angeles. Ou Terra dos Sonhos. Ou Terra dos Aspirantes. Ou La La Land, como é também apelidada nos Estados Unidos. A cidade não é só o cenário do filme, mas é o principal tema dele. A época não importa, mas as estações do ano sim. A tradução do título ficou bem fiel ao objetivo do filme.

    A primeira cena acontece num longo engarrafamento em direção à capital do cinema. De repente, os jovens e aspirantes à cineastas, atores ou atrizes começam a cantar em um plano-sequência musical sensacional, que dura aproximadamente 10 minutos sem um único corte. Só até aí, duas mensagens são deixadas: 1) a direção e a fotografia do filme vão ser muito boas (o que é verdade!) e 2) você vai ter vontade de cantar hoje ao sair da sala do cinema.

    Logo depois disso, somos apresentados à Mia (Emma Stone). Uma atendente de um bar situado na Warner Bros. que sonha em ser atriz. Mas o diretor Damien Chazelle (também dirigiu Whiplash – Em Busca da perfeição) fez questão de criticar as seleções para elenco de filmes e peças de teatro – em que alguém sempre entra com um lanche para os avaliadores ou um telefonema, atrapalhando os candidatos à vaga.

    Em um certo ponto, a trama faz um flashback incrível para mostrar como é a vida de Sebastian (Ryan Gosling). Pianista e apaixonado por jazz, Seb sonha em mostrar ao mundo que o estilo musical não está morrendo, mas sim pode estar em sua melhor época (um pouco até do que o diretor Chazelle quis fazer ao dirigir um musical, estilo de filme que para muitos já está desgastado).

    A química entre Ryan Gosling e Emma Stone não se vê em qualquer lugar. Eles são apresentados como personagens completamente diferentes, mas com o único objetivo de atingir os seus sonhos. Porém, é justamente essa diferença entre eles que os aproxima e o objetivo em comum os mantém unidos. A atuação dos dois é linda e poética. A ponta que John Legend faz também surpreende, e o seu personagem se encaixa muito bem na trama.

    O filme tem diversas partes cantadas (é lógico, senão ele não seria um musical!), porém as cenas estão muito bem distribuídas pelo longa e não são cansativas. O que chama atenção também são os momentos de silêncio. Uma boa trilha sonora é aquela que sabe aproveitar tudo de um longa-metragem. Isso foi muito bem demonstrado com uma trilha nada linear e  que se utiliza dos altos de baixos do filme para se fazer presente, até alcançar a incrível cena final.

    Por fim, se você gosta de musicais, pode assistir que não irá se arrepender. Se não gosta muito do estilo, dê uma chance pois o filme é surpreendente. A melhor comparação a se fazer com o filme é que ele parece uma música de jazz. Daquelas eletrizantes e com diversas explosões de notas, em que o clipe é colorido e o final te surpreende e deixa o seu coração na boca.

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