seg, 23 dezembro 2024

Crítica | Leo

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Em uma escola de ensino fundamental, vive um lagarto chamado Leo (Adam Sandler), um dos mascotes da classe junto com a tartaruga Squirtle (Bill Burr). Ele está na escola desde 1949, quando ainda era um bebê. Nos dias de hoje, Leo está velho e possui apenas mais um ano de vida, uma constatação que lhe deixa frustrado.

Quando a professora Malkin (Cecily Strong) dá a missão para os alunos de levar o pet para casa, o lagarto vê a chance de aproveitar o resto do seu tempo para se libertar da escola. Mas quando os demais alunos descobrem que ele sabe falar, Leo utiliza os ensinamentos adquiridos com décadas de aulas para aconselhar as crianças em assuntos estudantis e pessoais.

A animação da Netflix começa em ritmo lento ao apresentar seu personagens principais e demora a engrenar. As piadas iniciais são voltadas exclusivamente para os pequenos, algo que pode atrapalhar a imersão dos maiores e pais que forem assistir o filme com a criançada, porém com a ida do lagarto para a casa da primeira criança, a trama decola e engrena tanto no ritmo como no desenvolvimento da sua história. A interação do personagem de Sandler com cada criança se torna a força motriz da história, que usa cada interação para mostrar as inseguranças que os pequenos enfrentam no seu dia a dia.

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As crianças falam sobre problemas que vão desde a sua dificuldade de interagir até questões sobre ansiedade. O roteiro da produção opta, nesses momentos, em levar a sério a descrição dos problemas relatados e deixa de lado as piadas que são características das produções estreladas por Sandler, para ouvir e dar bons conselhos sobre o que fazer a respeito da situação relatada.

Essas piadas em sua maioria acertam o alvo, principalmente as sacadas rápidas e as mais debochadas, algumas piadas mais físicas não divertem tanto e só servem para constranger. Por fim, temos na trama algumas referências a filmes clássicos como: Titanic, Godzilla e outras produções devem animar os que já tem uma bagagem cinematográfica. Os números musicais, são inseridos e tem altos e baixos na sua execução. Alguns soam forçados e não empolgam, já outros são inseridos organicamente na narrativa e cumprem seu proposito.

Leo é uma animação pra lá de simpática e que dialoga com os pequenos de modo carinhoso e pra lá de respeitoso. Uma ótima surpresa no streaming da Netflix.

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Hiccaro Rodrigues
Hiccaro Rodrigueshttps://estacaonerd.com
Eu ia falar um monte de coisa aqui sobre mim, mas melhor não pois eu gosto de mistérios. Contato: [email protected]
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