qua, 26 fevereiro 2025

Crítica | Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii

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Like a Dragon, anteriormente conhecida como Yakuza, caracteriza-se por seu famoso histórico como uma das franquias mais icônicas e aclamadas da indústria atual dos games, sendo esta, publicada pela famosa e lendária Sega, a empresa que marcou época dos anos 80 e 90, mais precisamente a época dos títulos em 8 e 16 bits, ou a 3ª e 4ª geração de consoles. 

Iniciada em 2005 com o lançamento do primeiro jogo, a série rapidamente se destacou por sua narrativa envolvente, que combina drama, humor e ação, explorando o submundo do crime organizado japonês, especialmente através da perspectiva da máfia local, a Yakuza.

Ao longo dos anos, a franquia evoluiu para abranger não apenas obras de ação intensa, mas também elementos de RPG, até mesmo a introdução de minigames diferenciados e cativantes, como karaokê, bilhar e administração de negócios. Com personagens carismáticos, como Kazuma Kiryu e Ichiban Kasuga, a série conquistou milhões de fãs ao redor do mundo, sendo elogiada por sua profundidade emocional e seu equilíbrio entre momentos épicos e cenas cotidianas hilárias. Em 2020, a transição para o nome Like a Dragon marcou um novo capítulo, introduzindo um sistema de combate baseado em turnos no lugar das clássicas batalhas em tempo real, expandindo ainda mais seu público.

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Em 2025, mais precisamente em 28 de fevereiro, foi lançado o mais novo game desta fabulosa e maluca franquia, Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii, que coloca o player em um pano de fundo totalmente diferente do que qualquer um poderia imaginar, agora estamos em um contexto de piratas, no Havai e nos tempos modernos.

Enredo

O enredo de Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii é uma combinação única e inusitada de elementos tradicionais da franquia Yakuza com uma aventura pirata cheia de humor peculiar, com um fundo de similaridade com a série de filmes Piratas do Caribe. O player “encarna” em Majima, um dos personagens mais icônicos da franquia, que agora lidera uma tripulação improvisada de piratas em uma jornada caótica para recuperar sua identidade e desvendar tesouros perdidos. A trama se desenrola em Rich Island, uma pequena, mas densamente detalhada área de mundo aberto onde os jogadores começam sua aventura. 

A história também explora o chamado “Pirate Coliseum”, um elemento importante para a progressão do enredo, oferecendo desafios emocionantes enquanto Majima navega por intrigas e perigos no cenário insólito do Havaí. Este spin-off mantém o espírito dramático e as reviravoltas exageradas típicas dos jogos Yakuza, mesmo ao introduzir um contexto inusitado que mistura pirataria e cultura japonesa. Assim, o jogo justifica seu tom absurdo ao integrar elementos tradicionais da máfia japonesa com lendas e temas piratas, resultando em uma narrativa descontrolada.

Gameplay

A jogabilidade de Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii é um ponto bem interessante e dinâmico na obra. Existe um sandbox onde é possível explorar, buscar missões primárias e secundárias visando o crescimento de seu protagonista e também, existe o ambiente de combate, se assemelhando a arenas, algo similar a Dragon Quest 11 e Parasite Eve, todavia, sem a parte dos turnos, mas sim, com muita ação e combos, no melhor estilo Devil May Cry.

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Uma das novidades é a possibilidade de customizar barcos, que são essenciais tanto para a navegação quanto para enfrentar desafios no mar. Além disso, o jogo apresenta o “Pirate Coliseum”, um modo onde os jogadores podem participar de duelos épicos contra outros capitães piratas, adicionando camadas estratégicas à experiência. A exploração também inclui minigames e máquinas arcade, como o novo título Ocean Hunter, que expande ainda mais as opções de entretenimento dentro do jogo.

Gráficos

Talvez esse seja o ponto mais questionável do game. Seus gráficos seguem um padrão interessante da franquia, mas mesmo em seu estilo, ele não mostra evolução, pelo contrário, até aparenta ter regredido, voltando a época de transição entre a sétima e oitava geração de consoles, ou seja, no fim do PS3 para o início do PS4.

A falta de polimento e padronização entre personagem em alguns cenários torna a obra um tanto insatisfatória, onde em determinados cenários, parecem que telas e personagens não chegam a pertencer ao mesmo game.

Conclusão:

Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii é um título muito divertido e cativante, com um protagonista carismático e apresenta uma narrativa engraçada e que traz a curiosidade, levando a franquia a um novo pano de fundo para seu enredo.  Sua jogabilidade é dinâmica e cheia de combos e a exploração, em todo os sentidos, traz satisfação aos amantes de “pirataria” e viúvos de games com essa temática.

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O grande ponto contraditório é seu gráfico regressivo, com pouco polimento e aparentando ser de uma ou duas gerações atrás. Ninguém esperava gráficos realistas ou algo do tipo, mas uma evolução em vista aos últimos games já estaria de bom tamanho. Vale ressaltar que alguns problemas gráficos testando a alta performance do game nos PCs também foi detectada, todavia, não é o caso desta análise.

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Marcel Botelho
Marcel Botelhohttp://estacaonerd.com
Sou radialista, apresentador de televisão, colunista, redator e escritor, sou apaixonado pela área de comunicação e principalmente por games, desde a minha infância. Como editor e redator da área de games do Estação Nerd, espero levar até vocês muita informação e entretenimento com muita qualidade e alegria.
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