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Início Críticas Crítica | Megarrromântico (Isn’t it Romantic)

    Crítica | Megarrromântico (Isn’t it Romantic)

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    Procurando por algo interessante na Netflix, vi Megarrromântico em destaque e logo a protagonista fora dos padrões me chamou a atenção. Como os últimos filmes da Netflix tem me surpreendido, resolvi dar uma chance, mas sem elevar as expectativas, porque nunca sabemos em qual produção original Netflix pode estar a próxima decepção.

    Megarrromântico é um filme dirigido por Todd Strauss-Schulson, que te como personagem principal Natalie (Rebel Wilson), uma arquiteta que abomina todos os clichês das comédias românticas, frustrada com sua vida profissional e afetiva, e que não toma iniciativas por falta de autoconfiança.

    Após tentar escapar de um assalto no metrô, Natalie bate a cabeça e fica inconsciente. Quando acorda, percebe que está presa em uma comédia romântica e que sua vida se tornou o próprio clichê. Natalie então percebe que para que tudo volte ao normal, ela precisa se apaixonar e fazer com que se apaixonem por ela, como nos filmes, e o que acontece a partir daí é surpreendente.

    Megarrromântico é um filme clichê que satiriza filmes clichês, tem sacadas hilárias que conquistam o público e rendem boas risadas.
    O enredo faz críticas a filmes com protagonistas perfeitas, com vidas perfeitas e finais felizes, deixando claro que isso não faz parte da vida real, mas acaba caindo na própria armadilha.

    Destaco as atuações de Rebel Wilson que foi brilhante como protagonista, deixando claras as emoções de Natalie e se destacando nos momentos cômicos, mas também transmitindo de forma clara o assunto principal do filme. Liam Hemsworth também atuou de forma convincente como o bonitão, rico e babaca Blake, sendo um dos personagens, mais hilários da trama.

    O filme conta com um figurino de bom gosto, porém sem muita inovação, e a transição de cenários da “vida real” para o “sonho clichê” também merece destaque.

    No mais, Megarrromântico trata de assuntos como autoconfiança e amor próprio, de forma leve e irreverente, buscando conquistar mesmo o público que não goste do gênero, talvez numa tentativa de se redimir por Insatiable (assim como me pareceu com Dumplin’), rendendo pelo menos uma reflexão e boas risadas.

    Megarrromântico estreou no catálogo da Netflix no dia 28 de fevereiro.

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