seg, 23 dezembro 2024

Crítica | Megatubarão 2

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Megatubarão 2 mostra que quatro anos se passaram e, misteriosamente, uma nova movimentação nas profundezas do oceano faz soar o sinal de alerta de que o perigo é iminente. Para investigar a situação mais a fundo, o experiente Jonas Taylor (Jason Statham) e sua equipe são acionados. Dispostos a enfrentar o perigo, eles mergulham em nova missão ao desconhecido. O problema é que o inimigo não é somente grande. Agora, além de gigante, eles são muitos. É quando começa uma intensa e assustadora luta contra o tempo e pela vida.

O primeiro filme sobre o tubarão jurássico é baseado no livro MEG, de Steve Alten. A trama, mostrava que a maior espécie de tubarão que já existiu nesse planeta: o Megalodon estava viva e que ameaçava o mundo, podendo ser detida apenas pelo personagem de Jason Statham (Os Mercenários). A produção tinha lógica (dentro do universo criado), alguns exageros e muita diversão. O tempo passou e a bilheteria tratou de encomendar uma nova aventura, que se apoia completamente no que deu certo do filme antecessor. O grande problema da sequência é que ela não consegue funcionar como entretenimento. O roteiro escrito pelo trio John Hoeber, Erich Hoeber e Dean Georgaris é péssimo. Os personagens antigos retornam e não são aprofundados em momento algum. Já os novos estão lá apenas para aumentar a contagem de corpos e sem função na trama, que não sabe que caminho seguir. Sem um direcionamento básico, a história se desenvolve entre trancos e barrancos. Para piorar a produção ainda insere uma sub trama sobre mineração e espionagem que são pra lá de descartáveis e só servem para encher linguiça.

O filme dirigido por Ben Wheatley (Free Fire) é um amontoado de cenas sem desenvolvimento que se amontoam em prol de um terço final que realmente empolga, mas não o suficiente para esquecer os 80 minutos que o espectador preciso aguentar até lá. A direção entrega algumas boas cenas de ação (exageradas em alguns momentos), bons sustos e tensão em alguns outros momentos. Além de algumas risadas (não intencionais). É necessário destacar que a produção tem outras virtudes. O Mega Tubarão do título do filme segue sendo MEGA. Bem feito e causa espanto e temor quando aparece. As novas criaturas também são bem feitas e o 3D dá o ar da graça em vários momentos do filme, não aparecendo apenas em duas ou três cenas, mas sendo bem aproveitado (em especial nas cenas embaixo d’água).

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Em resumo, Megatubarão 2 segue gerando entretenimento e deve ganhar uma sequência em breve. A sequência passa no teste de diversão temporária e sem compromisso. Quem gosta de histórias de animais gigantes homicidas, pode curtir essa nova aventura. Que venha a próxima e que ela não seja tão inofensiva quanto essa.

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Hiccaro Rodrigues
Hiccaro Rodrigueshttps://estacaonerd.com
Eu ia falar um monte de coisa aqui sobre mim, mas melhor não pois eu gosto de mistérios. Contato: [email protected]
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