Mortal Kombat é uma série de jogos conhecida pelos altos níveis de violência. O game já foi adaptado algumas vezes no cinema e nesse ano de 2021 ganha um reboot que mesmo com seus pontos positivos não consegue superar a adaptação trash feita em 1995.

Mortal Kombat de 1995 é um dos melhores trabalhos da carreira do diretor Paul Anderson (Monster Hunter). O filme tem (mesmo com diversos problemas) um visual bacana, personagens interessantes (Christopher Lambert no papel de Lord Raiden) e algumas ótimas sequências de ação, além de ser divertido (às vezes, sem querer).
O reboot que estreia nesse ano acerta em alguns pontos, mas peca feio em outros, o que faz dessa uma aventura regular. O longa começa em 1617 no Japão Feudal e mostra a rivalidade entre Sub-Zero e Scorpion (antes deste adotarem esses nomes). O “bicho pega”, vemos cenas de luta bem coreografadas e filmada com direito a muita violência e que mostram dois adversários se enfrentando por causa de… Isso é um mistério. A motivação de um deles é óbvia, mas o motivo do ataque não é apresentado e nem é de interesse do longa dirigido pelo estreante Simon McQuoid. O problema é que esse furo de roteiro não é o único. Outros furos aparecem, diversos personagens importantes no game são escanteados e no fim servem apenas como capangas que, em breve, vão ter uma morte ÉPICA. Os que são apresentados (entenda como aqueles que aparecem mais e tem algumas falas na trama) surgem sem nenhuma motivação aparente.
O filme é urgente do início ao fim, é isso se deve ao grande número de personagens. Sendo compreensível o ritmo que a obra apresenta, mas não dar uma personalidade/motivação aos heróis e vilões centrais da história é complicado de aceitar.

Alguns elementos do game são reproduzidos com esmero, outros serão motivos de reclamação. A motivação para o torneio continua sendo a mesma (quem vencer 10 vezes seguidas o torneio irá dominar a terra). Temos de um lado os defensores da terra liderados por Raiden e os liderados por Shang Tsung. Mas o roteiro escrito pelo quinteto: Greg Russo (Resident Evil), Sean Catherine Derek (Bionicle: A Lenda Renasce), David Callaham (Os Mercenários), Drew McWeeny (Pro-Life) e Rebecca Swan (Extremity) força situações, coincidências e inventa moda.
Algumas invenções podem desagradar os fãs, como por exemplo a pífia ideia relacionada as habilidades especiais que os personagens obtém com o passar do longa. Sério? Aquela foi a melhor justificativa que CINCO pessoas conseguiram pensar? Além disso, o filme possui cortes que prejudicam a narrativa, mas não ao ponto de fazer o espectador odiar o filme. A parte positiva é que as cenas de pancadaria e os efeitos visuais são ótimos. O CGI aplicado para os poderes e personagens monstruosos (destaque para a construção de Réptil), são muito bem feitos. As cenas de violência remetem a diversos golpes e fatalities vistos em Mortal Kombat 11 e levarão os fãs do game a loucura. McQuoid consegue filmar as cenas de ação de modo muito original, abusando da violência quando necessário e com poucos cortes. Os figurinos e a maquiagem são muito bem feitos com e merecem destaque. A trama não possui muitos easter eggs, mas um visto no final do longa irá animar os fãs.

O elenco é constituído de diversos atores pouco conhecidos do público, mas que tem em comum o fato de saberem lutar e terem feito as maioria de suas cenas. Joe Taslim (Operação Invasão) como Sub-Zero é a frieza em pessoa e Hiroyuki Sanada (O Último Samurai) é um oponente a altura. Fica apenas o lamento que seus embates são tão espaçados, mas seus encontros (no quesito luta, são épicos). Lewis Tan (Wu Assassins) é um protagonista sem graça (por culpa do roteiro) e não oferece muitas expressões, o que, neste caso, é culpa dele mesmo. Josh Lawson (House of Lies) como Kano é o melhor personagem do filme e rouba as cenas. Os demais atores tem pouco tempo em tela, ficando assim difícil ver alguma evolução em suas personalidades. Chin Han (Batman: O Cavaleiro das Trevas) é desperdiçado na trama e seu Shang Tsung pouco impressiona.

Mortal Kombat é um compilado de violência que reproduz alguns confrontos do game de modo satisfatório, mas sem alma e com urgência. O longa não é uma fatalidade completa e consegue entreter descompromissadamente. Apenas isso.
Para mim, da velha guarda; O FILME É EXCECIONALMENTE MAGNIFCO! NADA TÁ BOM PARA NINGUÉM HOJE EM DIA
História péssima luta curta não se compara as lutas do filme de 95 e como sempre um.jeito de estragar tudo esse cole ae com a cara de rapariga pra cima o filme todo
Torci o filme inteiro pro Cole morrer, na haver esse personagem, pra q inventar novo personagem? Os que tem são fantástico, cometeram o mesmo erro de Resident Evil.
A única coisa q gostei foi dos figurinos e efeitos especiais.
Porcaria, não seguiram nada do enredo do jogo, inventaram um personagem, não chega nem os pés do de 95
Fraco. Ponto.
Sou um “Old guarda” também! Só agradou nos CGI e efeitos especiais, mas pecaram em não terem colocado o Jhonny Cage, e ele era um Ator na verdade, e acho que se tivessem colocado os mesmos atores de MK3 (mesmo com o passar dos anos), ia ser mais interessante
Os ‘old guard’ também acharam uma porcaria. O trailer é muito melhor do que o filme
O filme é muito bom no que se propõe. Pena que ele se propõe a fazer o que seria esperado dele em 1990, muita luta sangrenta igual ao jogo da época. Hoje, MK se adaptou aos novos jogadores e possui uma história tão boa quanto o próprio jogo, algo que o filme não se preocupou em fazer. Assim, acredito que o filme irá agradar aos fãs da “Old Guard” pelo quesito nostalgia em que o filme acerta em cheio, mas os demais irão achar uma produção medíocre.
Sou esse fã “old guard” e o filme não me agradou😑