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Início Críticas Crítica | Morte no Nilo

    Crítica | Morte no Nilo

    Foto: 20th Century Studios / Divulgação
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    Morte no Nilo, sequência de Assassinato no Expresso Oriente (2017), também dirigido por Kenneth Branagh, continua acompanhando o detetive Hercule Poirot, que dessa vez vai parar no Egito para solucionar mais um mistério envolvendo um assassinato.

    É interessante no filme o fato dele humanizar o protagonista. Conhecendo o passado de Poirot, muitas características da sua personalidade são melhor entendidas, como o motivo por usar o bigode tão chamativo e, principalmente, um grande trauma que carregou por toda sua vida.

    O início deixa claro que este não é apenas uma caça ao assassino, mas é também um crescimento para Poirot, algo que não aconteceu no filme de 2017. Morte no Nilo também é bastante didático: a trama faz questão de introduzir cada personagem importante com cenas e situações nas quais, logo de cara, é possível captar suas essências.

    O filme aproveita bem a amplitude do cenário. Enquanto Assassinato no Expresso Oriente é um claustrofóbico (pessoas confinadas em um trem não permite que os personagens explorem a região), em Morte no Nilo, ainda que os personagens estejam confinados em boa parte do tempo, vários pontos turísticos do Egito são explorados, além do tamanho do próprio barco.

    Foto: 20th Century Studios / Divulgação

    Mas o filme de Kenneth Branagh peca bastante no momento da revelação em si também. Poirot consegue descobrir detalhes sobre a vida dos “suspeitos” de forma milagrosa. Suas deduções parecem completamente mágicas e sua linha de raciocínio não é um elemento da trama, mas algo jogado na cara do espectador. Se o intuito era tentar deixar a inteligência do protagonista como algo mágico e incrível, o projeto falhou miseravelmente, já que o protagonismo deixou a trama confusa e até monótona em alguns pontos.

    Morte no Nilo é um filme que entretém suficientemente, mas pouco além disso. Os atores cumprem seus papéis de forma eficiente, mas deixa desejar bastante em relação a muita coisa comparado com o seu predecessor.

    Essa crítica foi escrita por Larissa Costa. Siga ela nas suas redes sociais: Twitter / Instagram

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