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    Crítica | Muito Perto para o Natal

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    Este ano os filmes de Natal chegaram mais cedo e quem abre a temporada de neve, chocolate quente e presentes é o filme Muito Perto para o Natal, estrelado por Chad Michael Murray (One Tree Hill) e a musa dos filminhos natalinos, Jessica Lowndes (De Repente Noiva). 

    Já vou começar essa análise falando algo que provavelmente vocês já imaginam: é mais do mesmo! 

    Sim, já vimos este tipo de filme natalino dezenas de vezes. Mas isso não faz do filme menos fofinho e divertido para quem gosta do gênero. 

    Entre neve caindo e luzes piscando, Hayley (Jessica Lowndes) está indo passar o Natal com a irmã Amy e a família de seu cunhado. Mas Paul (Chad Michael Murray) também está, o cara que ela culpa pelo fim de seu último relacionamento. Logo ela fica incomodada e ele passa a provocá-la com prazer. Já sabemos onde isso vai dar, não é mesmo?

    E agora começamos a lista de situações clichês que vemos em vários filmes do gênero. Começando pelas famosas tradições natalinas. Porém, elas foram apenas jogadas aqui na história, as situações são muito superficiais e servem apenas como um pobre recurso de roteiro. 

    A sogra da irmã, mãe de Paul, faz a lista das atividades em família incluindo o evento beneficente, mas acaba ficando doente e não pode participar de nada. Então Hayley, que é uma organizadora de eventos, aparentemente está frustrada com a empresa em que trabalha se disponibiliza para ajudar. Familiar? Sim, provavelmente você já viu isso em algum outro filme, em “Christmas at Pemberley Manor” a própria Jessica interpretou a organizadora de eventos da vez. 

    O filme poderia muito bem se apoiar nos clichês sobre família, amor e tradição natalina, mas ele fala por tudo tão superficialmente que é muito difícil se envolver na trama. Poderiam muito bem explorar a relação familiar de Hayley e Amy, já que Hayley é adotada, ou mesmo deixar todo mundo mais comovido pois a mãe dos meninos está debilitada, mas essas questões são apenas brevemente citadas e mal fazem diferença pra trama. 

    O relacionamento de Hayley e Paul é mais um clichê. Os opostos que se atraem. Ela é pragmática, que gosta de rotina e segurança, enquanto ele é o aventureiro que quer conhecer o mundo. Até aí tudo bem. A gente adora uma história de amor. Porém a protagonista é tão insegura que chega a dar dó e isso atrapalha no enredo. Fora que fizeram questão de incluir uma ex-namorada chata só pra atrapalhar a relação. 

    A trama do filme poderia ter sido muito melhor aproveitada. Se já sabiam onde iriam chegar, poderiam explorar mais a relação entre as irmãs, aproveitar a situação da mãe para causar emoção e construir melhor o relacionamento do casal principal. 

    Muito Perto para o Natal é um filme que não te emociona, nem traz o quentinho para o coração. É apenas um filme de uma história leve para passar o tempo sem precisar pensar muito. Ótimo para deixar passando enquanto faz os preparativos para as festas.

    Mais alguém aí ficou ansioso pelo Natal?

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