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Crítica | Murderville (Netflix)

Netflix/Divulgação
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A nova comédia da Netflix, Murderville, é uma criação de Krister Johnson (Mom) e tem uma dinâmica completamente diferente de todas as produções do gênero na plataforma. A produção tem o ator Will Arnett (BoJack Horseman) no papel do Detetive Terry Seattle, que é o protagonista da história. A cada episódio uma celebridade entra no show para interpretar o parceiro de Seattle. Entretanto, o convidado não sabe o roteiro e tem que improvisar as ações na investigação. Por mais que a ideia seja interessante, a execução deixa a desejar.

Netflix/ Divulgação

A proposta de improvisar sobre um tema é algo divertido, quando os envolvidos tem essa habilidade ou vontade. A produção conta com as participações do apresentador Conan O’Brien (A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas), do jogador Marshawn Lynch (Westworld), dos atores Kumail Nanjiani (Eternos), Annie Murphy (Kevin Can F**k Himself), Sharon Stone (Instinto Selvagem) e Ken Jeong (Se Beber, Não Case). Destes só se divertem com as situações esdruxulas em que são colocados Nanjiani e Jeong, sendo que apenas o episódio de Nanjiani tem alguma graça, pois o ator abraça as ideias absurdas que são apresentadas na história. Os demais atores convidados, até tentam, mas parecem mais constrangidos com a proposta e não desenvolvem bem as situações propostas.

O formato dos episódios é, basicamente, o mesmo para todos os convidados da série. Um crime ocorre e eles entrevistam três suspeitos para no fim decidirem quem cometeu o crime. Nesse meio tempo Will Arnett tenta inserir desafios e piadas que na maioria das vezes não funcionam. A cena na qual vemos Conan O’Brien comendo comida apimentada é algo sem sentido e que só fez constranger o ator, que até tenta embarcar na brincadeira. O episódio com Stone é de uma falta de graça e empenho da atriz estarrecedor.

Netflix/ Divulgação

Murderville é uma série que tem uma boa proposta, mas que pecou pela escolha dos convidados e com isso se tornou um show de constrangimento total. Se houver uma segunda temporada, com atores que tenham uma veia cômica de improviso esse projeto pode decolar. Na primeira temporada o resultado é fraco. Mais sorte para Will Arnet e cia numa possível 2ª temporada.

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