dom, 22 dezembro 2024

Crítica | O Chamado da Floresta

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O Chamado da Floresta, longa que estreia nesta quinta-feira nos cinemas, é uma adaptação do livro de Jack London, publicado em 1903. A narrativa gira em torno de Buck, um cachorro enorme cheio de alegria e que com seu jeito eufórico e desastrado faz muita bagunça em seu primeiro lar, acostumado com sua vida mansa na Califórnia, onde seu dono é um Juiz. Buck é sequestrado e vendido para Yukon, uma cidade longe de tudo do que ele era acostumado.

Após esse sequestro temos mais duas situações que são descritas na vida de Buck. Nesse primeiro momento, temos Buck como um cão puxador de trenó e seu novo dono é interpretado por Omar Sy (Samba) que leva correspondências para as cidades de Yukon. O mais encantador nessa fase da vida do Buck, é ele em busca de se conectar com seu espírito animal ouvindo suas intuições, entendendo como funciona trabalhar em equipe e a hierarquia animal que existe. Por ser novo na matilha, seu dono passa ter uma atenção a mais e acaba causando uma insegurança para Spitz, que é o líder dos cães, sendo o primeiro a puxar o trenó. Eles sutilmente citam a crise dos tempos modernos, que com a chegada das máquinas a equipe de entrega de correspondências precisa ser desfeita e os cães voltam para venda.

No segundo momento temos Dan Stevens interpretando um homem ganancioso e cruel, que o único objetivo é ficar rico encontrando o ouro que muitos buscavam. E é nesse momento que o filme começa se perder um pouco, criando várias pontas e algumas são desinteressantes e menos desenvolvidas. Mas logo, Harrison Ford (Star Wars) entra em cena e começa intervir pelo cão e assim criam uma bela relação de amizade e é com ele que Buck aprende algumas lições. É importante citar que se nos apegarmos aos detalhes das cenas, vamos acabar deixando as mensagens que o filme passa. É preciso estar ciente que é um filme para toda família e que os efeitos especiais são presentes, usados de forma exagerada, coisa que muitos relevam em filmes de super herois, então é possível sim tirar o foco desses pequenos deslizes. A trilha sonora e a fotografia são dois pontos mágicos, você acaba vivendo a cena, como se estivesse fazendo a viagem com os personagens e a narração completa esse espetáculo cinematográfico.

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Como curiosidade extra, esse é a primeira produção a ser lançada com a logo 20th Century Pictures, após a compra da Disney. O Chamado da Floresta é uma entrada triunfal da aquisição da Disney, um filme imperdível.

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