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Crítica | O Doutrinador

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Como todo bom super-herói, o doutrinador saiu dos quadrinhos (não gibis) e ganhou as telonas. O herói tupiniquim tem um alvo específico: a classe política corrupta do País. Com direção de Gustavo Bonafé, o mascarado misterioso estreia no dia 01 de novembro para terror dos governantes desonestos.

Kiko Pissolato encarna o policial civil Miguel, que após uma tragédia familiar, resolve fazer justiça com as próprias mãos. Como doutrinador, ele não te dó dos vilões e as execuções não poupam sangue. Para cumprir seu objetivo, Miguel conta com a ajuda da hacker Nina que compartilha da mesma indignação pela situação política.

Assim como os filmes tropa de elite, principalmente o segundo, e a série o mecanismo. O filme tenta apresentar o cenário político e mostrar como as instituições estão inseridas, mas se perde na falta de coerência, apesar de demonstrar que a corrupção está presente nas diversas esferas do poder.

O doutrinador surge durante um protesto em frente à sede do governo. Miguel se junta aos manifestantes e após uma repreensão com bomba de gás, ele coloca uma máscara anti-gás e enfrenta os policiais até chegar ao seu alvo, o governador que é investigado por corrupção. Neste momento, não fica claro se o doutrinador adquire alguma habilidade especial que ele não tinha antes e o que deu a ele essa condição ou pelo fato dele ser policial, ele já tinha essa capacidade.

A produção do filme surpreende e os efeitos especiais não deixam a desejar. As cenas de ação são intensas e as mortes brutais, elementos que não podem faltar em  filmes de herói.

Quem gostar do filme, poderá continuar acompanhando o Doutrinador na série que tem previsão de estreia para 2019.

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