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    Crítica | O Homem-Cão

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    Metade humano, metade cão. O Homem-Cão nasce depois de um acidente entre um policial humano e seu fiel cachorro de estimação durante uma operação. Uma operação para salvar a vida dos dois realiza a fusão do corpo de um com a cabeça do outro (isso mesmo que você leu). Sob essa nova identidade, o homem-cão vira então um protetor da cidade e precisa parar os planos de destruição do malvado gato e supervilão Pepê. Pronto para criar uma versão sua em miniatura, o pequeno Pepezinho, e duplicar sua capacidade criminosa, o gato, porém, perde o controle da situação e acaba precisando se unir com o homem-cão. Os dois precisam, então, correr contra o tempo para salvar o pequeno gatinho das garras de um inimigo em comum.

    A produção baseada na série de livros de Dav Pilkey tem uma sinopse um tanto peculiar, mas é uma ótima pedida para a criançada. A direção de Peter Hastings (As Épicas Aventuras do Capitão Cueca) aborda a origem do Homem-Cão de modo rápido e objetivo, o que pode atrapalhar inicialmente a criançada de se conectar com os personagens antes da sua fusão, Porém a partir da transformação, a trama engrena e começa a construir sua narrativa eletrizante.

    Os personagens principais são hilários, temos o protagonista meio cão, meio policial especialista em kung-fu e obcecado por esquilos, que transmite diversas emoções sem o uso de diálogos e seus inimigos: o gato mais maligno do mundo e um peixe tele cinético perturbado e alguns prédios irados (sim, você leu certo). Além de um mar de referências a cultura pop e ao cinema.

    O roteiro escrito pelo próprio Hastings, foca suas atenções em uma história dinâmica e repleta de piadas que vão agradar toda a família, as sacadas algumas espertinhas e outras mais elaboradas tornam o filme frenético e ágil, impedindo o mesmo de ser cansativo. Mas por trás de toda a graça o fio possui um fio condutor repleto de mensagens sobre família, respeito e segundas chances.

    A fotografia bastante colorida e a qualidade técnica da produção dão a ideia de que estamos vendo uma HQ em movimento, sendo mais um excelente trabalho da Dreamworks. A textura dos personagens, as cenas de ação e a dinâmica entre eles é ótima, mas o grande destaque é o vilão da trama, que tem um arco muito tocante e bem elaborado.

    O Homem-Cão é absurdamente divertido e incrivelmente bem feito! A produção consegue entreter toda família enquanto conta sua história. Que num futuro possamos ver novamente esses personagens, leve toda a família e se divirta.

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    ANÁLISE GERAL
    NOTA
    Eu ia falar um monte de coisa aqui sobre mim, mas melhor não pois eu gosto de mistérios. Contato: hiccaro.rodrigues@estacaonerd.com
    critica-o-homem-cao Metade humano, metade cão. O Homem-Cão nasce depois de um acidente entre um policial humano e seu fiel cachorro de estimação durante uma operação. Uma operação para salvar a vida dos dois realiza a fusão do corpo de um com a cabeça do outro...
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