seg, 23 dezembro 2024

Crítica | O Pai da Noiva

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Grande parte dos filmes atualmente são feitos seguindo uma fórmula, a qual chamamos de “clichê”. Dentre esses clichês temos uma grande gama de filmes onde a premissa é previsível, o roteiro é previsível e os personagens são previsíveis. E dentre esses, temos os grandes clichês, filmes que são com certeza previsíveis e não tem nada de inovador ou revolucionário, e que você pode encontrar vários com a mesma fórmula apenas rolando a tela do celular.

E dentro destes, podemos com certeza encaixar “O Pai da Noiva”. O filme que teve estreia no último dia 16 na plataforma do HBO Max, é um remake da comédia romântica clássica lançada em 1991, e esse é o grande erro do filme.  Sempre que se tem um grande clichê, temos um grande precursor, tal como Drácula é o precursor dos clichês envolvendo vampiros. O precursor ainda não é um clichê, ele é apenas um filme que foi considerado bom, e teve sua fórmula copiada várias vezes, e “O Pai da Noiva”, foi um desses precursores.  Isso fez com que o remake se tornasse apenas mais um clichê, mais um filme sobre famílias e casamentos, em meio a muitos filmes de famílias e casamentos. Alguns filmes não foram feitos para serem refeitos, e esse com certeza é um desses filmes.

HBO Max/ Divulgação

O filme não chega tão perto de ser realmente ruim, mas tanta previsibilidade e tanto clichê faz com que ele se torne um copo de água salgada difícil de engolir e que não “mata a sede”, e por isso definitivamente não é um filme bom.

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Mas não existem apenas pontos negativos; por ser um remake, a modernidade aplicada à produção serviu muito bem, com novos conceitos, novas ideias e até mesmo de forma mais desconstruída. A fotografia e a paisagem são outros pontos que merecem ser elogiados por sua clareza e fluidez.

Mais uma vez temos um roteiro que envolve problemas familiares e seus decorreres, assunto que está tão em alta nos últimos anos, e talvez disso mesmo tenha vindo a decisão de regravar a produção, mas por mais que a intenção e o desenvolvimento tenham sido satisfatórios, entramos mais uma vez no clichê e no quão maçante tem sido todas as produtoras tocando na mesma tecla ao mesmo tempo.

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