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    Crítica | O Primeiro Homem

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    Primeiramente gostaria de agradecer a Estação Nerd, pela oportunidade de esta aqui escrevendo essa crítica como colaboradora. Agora, vamos falar do que realmente interessa, sera que o filme é bom?

    O Primeiro Homem é um filme artístico, ainda arrisco dizer que a corrida do Oscar começou. Em seu ritmo lento, o protagonista mais observa e sente do que fala o que está pensando. O filme é uma imersão no espaço, mostra por diversas vezes como somos insignificantes. O homem sonhou em sair da Terra e navegar pelo espaço, mas até que isso fosse possível, muitas e muitas vidas foram sacrificadas.

    A câmera em primeira pessoa, trabalha muito bem a visão do protagonista, e nos proporciona uma experiência única. Nos sentimos na pele de Ryan Gosling. Ficamos tontos, enjoados, apavorados, confusos, sem ar e até mesmo, tentando esconder os sentimentos. Essas cenas em primeira pessoa chegam a ser claustrofóbicas. Ao mesmo tempo é fascinante enxergar o espaço e a lua pelo olhar de Neil Armstrong, confesso que chega a dar medo. Momentos como esse são extremamente lindos de se ver.

    Em questão de atuação, O Primeiro Homem é o filme perfeito para Ryan Gosling. O protagonista é frio, calculista, reservado e muito introspectivo em vários momentos. Gosling fez um bom trabalho e cumpriu a proposta.

    O Primeiro Homem é um filme entre Neil Armstrong e o espaço. A relação de amor, admiração e conquista entre esses dois personagens é explorada durante todo o filme. E o roteiro ainda permite que Claire Foy brilhe em duas cenas. Completamente talentosa. A atriz não teve espaço suficiente para mostrar todo o seu talento, porém, deixou sua marca.

    O filme conta com vários nomes de peso e rostos conhecidos, mas nenhum deles se destaca o suficiente a ponto de ser mencionado. O que posso dizer a você é que os coadjuvantes fizeram um bom trabalho e cumpriram seu propósito.

    Preciso citar e parabenizar a trilha sonora de O Primeiro Homem. As músicas fizeram toda a diferença e tornaram as cenas, que já eram bonitas, melhores ainda. As melodias se encaixaram perfeitamente e descreveram os sentimentos de forma precisa. Tudo está em harmonia, a cena, a expressão dos atores e os sons que embalam os momentos. Cheguei a ficar arrepiada e chorar.

    Um pouco cansativo, poderia ter sido contado em 2h em vez de quase 2h30, o longa é um prato cheio para quem adora o drama de histórias reais e é apaixonado pelo espaço/NASA.

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