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Início Críticas Crítica | O Soldado que Não Existiu

    Crítica | O Soldado que Não Existiu

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    Baseado em fatos, O Soldado que Não Existiu traz a história da operação Mincemeat, que mudou o curso da Segunda Guerra Mundial e salvou dezenas de milhares de vidas ao enganar as tropas alemãs com um cadáver e documentos falsos, num dos momentos mais importantes e decisivos da luta contra Hittler.

    Dirigido por John Madden – mais conhecido por Shakespeare Apaixonado, que venceu em sete categorias no Oscar 1999, incluindo Melhor Filme -, O Soldado que Não Existiu fisga a atenção do espectador desde o começo ao aproximar-se bastante de documentários de época com parte de sua narrativa guiada através de um narrador personagem. Uma narração inicialmente enigmática, que embasa o conteúdo do roteiro, atiçando a curiosidade dos espectadores para entender a história do plano e das informações cruzadas que levaram ao sucesso da operação.

    Netflix/ Divulgação

    O roteiro é desenvolvido em uma teia de desvendar códigos e operações militares. Os diálogos são ricos em detalhes históricos e guiam a cena muito mais do que simplesmente ilustram os acontecimentos. Criando tensão de forma leve e continua, o drama dos personagens tão bem desenvolvidos chega a se arrastar em momentos pontuais, em paralelo com as boas transições e passagens de tempo.

    Contando com uma fotografia que explora o melhor dos personagens e seus sentimentos, além dos contextos de elementos da época, O Soldado que Não Existiu traz uma verdadeira imersão histórica bastante prazerosa de assistir. Apesar do tema e história delicada, o ar social da segunda guerra, as festas, jantares, de forma animada e leve –  tal como momentos de alívio de tensão na trama.

    Netflix/ Divulgação

    Como o filme desenrola sua trama através do plano genial – a ideia mirabolante, que, apesar do risco, ajudou a salvar todo um continente, podemos dizer que a ideia central é a estratégia. Não sendo um filme de guerra no sentido clássico do termo (a única cena de guerra propriamente dita acontece no terceiro ato), mas sim uma obra historicamente imersiva onde a guerra é o pano de fundo do cenário, com suas estratégias e relações pessoais como narrativa principal.

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