dom, 22 dezembro 2024

Crítica | O Tarô da Morte

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O Tarô da Morte vai mergulhar no mundo misterioso e perigoso das leituras de tarô, onde um grupo de amigos da faculdade comete o erro fatal de violar uma regra fundamental: nunca usar o baralho de tarô de outra pessoa. Ignorando esse aviso, eles, de forma irresponsável e inocente, libertam um mal indescritível preso nas cartas, desencadeando uma série de eventos aterrorizantes. À medida que cada um dos amigos enfrenta seu destino predito pelas cartas, eles se veem presos em uma corrida desesperada contra a morte. Enquanto tentam desvendar o mistério por trás das previsões sombrias, são assombrados por uma série de mortes relacionadas aos seus horóscopos, deixando-os cada vez mais próximos de uma terrível conclusão.

A produção tenta ser uma história assustadora sobre os perigos de brincar com forças além, mas não consegue atingir o ápice de sua ideia. A dupla de diretores, Anna Halberg (Distant) e Spenser Cohen (Blink), segue um guia que reúne tudo que já vimos em outros filmes de terror sobre o tema. Nas poucas vezes, em que tenta inovar, a produção acaba fracassando. A química do grupo de jovens é inexistente e o elenco composto por Avantika Vandanapu (Meninas Malvadas 2024), Jacob Batalon (Homem-Aranha: Sem Volta ao Lar) e Larsen Thompson (Pearl) até tenta convencer que está levando a trama a sério, mas o fraco texto da dupla de diretores acaba atrapalhando, ao inserir piadas que quebram totalmente o clima construído. O personagem de Batalon é insuportável e serve como alívio cômico, numa trama que carece de lógica e sentido.

O tarô, citado no título, que deveria ser o fio narrativo, ou pelo menos ter importância na trama. Só serve para mostrar as ameaças que os jovens precisam enfrentar. As mortes e sustos são reciclados e carecem de violência. Se o espectador tomar algum susto, será pelo uso competente da trilha sonora, que cumpre seu papel, mesmo sendo bastante repetitiva em alguns momentos. Ao fim da sessão fica a sensação de que vimos um filme feito por estudantes de cinema, para homenagear franquias consagradas do terror como Sobrenatural, Premonição e Invocação do Mal.

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O Tarô da Morte é um terror que não assusta e nem diverte o espectador por inserir cenas de humor em momentos para lá de inoportunos. Na dúvida se deve assistir? Tire a sorte com a cartomante mais próxima.

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Hiccaro Rodrigues
Hiccaro Rodrigueshttps://estacaonerd.com
Eu ia falar um monte de coisa aqui sobre mim, mas melhor não pois eu gosto de mistérios. Contato: [email protected]
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