sex, 15 novembro 2024

Crítica | O Troll da Montanha

Publicidade

Quando se pensa em monstros gigantes, quais são as criaturas que lhe veem a mente? Com certeza, Godzilla, King Kong, Dinossauros são algumas dessas criaturas que o espectador pode lembrar. Para aumentar o catálogo de opções dos fãs de aventuras do homem contra esses seres gigantescos, está disponível na Netflix o filme dinamarquês O Troll da Montanha. Após ficar aprisionada por mil anos nas profundezas da montanha de Dovre, uma criatura gigantesca chega à superfície. Ela inicia uma jornada rumo à capital da Noruega, deixando destruição e caos em seu rastro. Um grupo de heróis se une para impedi-la. Mas como deter algo que deveria existir apenas no folclore norueguês?

A produção dirigida por Roar Uthaug (Tomb Raider: A Origem) consegue dar vida ao mito com bastante êxito. O troll do filme é uma criatura que parece ter saído de um livro de histórias da mitologia norueguesa, e usa diversos elementos de filmes como Godzilla, Jurassic Park e King Kong para contar sua história, que é bastante objetiva. Um misterioso incidente deixa um rastro de destruição pelo interior da Noruega, o governo chama uma paleontóloga para consultar. Por sua vez, a personagem recorrer ao seu pai, um ex-professor de folclore que acredita na existência de trolls da montanha. A dupla se une a um grupo de apoio que com suas habilidades devem ajudar a dupla protagonista. Quando o roteiro decide focar suas atenções no mistério em torno da criatura, nas suas motivações de estar destruindo o país e nos dilemas morais da equipe, a produção consegue obter seus melhores momentos. Mas quando o foco caí na relação pai-filha e na equipe de apoio a produção deixa bastante a desejar. Assim, como alguns detalhes em relação ao folclore. Questões sobre o cristianismo e sua relação com a cultura dinamarquesa são citadas, mas nunca aprofundadas. A impressão é que o roteiro não soube o que fazer com esses elementos e os utilizou apenas por usar. O que é uma pena, mas não chega a atrapalhar a diversão.

Um dos maiores pontos positivos de O Troll da Montanha são os efeitos especiais relacionados à criatura e as cenas de ação envolvendo ela, todas as tomadas são muito bem feitas. O visual da criatura é um pouco cartunesco, mas a destruição causada por ela é bastante real. Uthaug consegue usar bem os enquadramentos para mostrar a criatura e os primeiros 30 minutos da produção são de bastante tensão.

Publicidade

O Troll da Montanha é um filme de destruição cativante, muito bem feito e que deve agradar aos fãs de criaturas gigantes. A diferença principal entre esse filme e os demais já produzidos é a localidade: saí os Estados Unidos, entra a Dinamarca. Às vezes mudar de lugar faz bem, isso também funciona no cinema.

Publicidade

Publicidade

Destaque

Hiccaro Rodrigues
Hiccaro Rodrigueshttps://estacaonerd.com
Eu ia falar um monte de coisa aqui sobre mim, mas melhor não pois eu gosto de mistérios. Contato: [email protected]
Quando se pensa em monstros gigantes, quais são as criaturas que lhe veem a mente? Com certeza, Godzilla, King Kong, Dinossauros são algumas dessas criaturas que o espectador pode lembrar. Para aumentar o catálogo de opções dos fãs de aventuras do homem contra esses...Crítica | O Troll da Montanha