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    Crítica | Obsessão Secreta

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    Obsessão Secreta é um filme de suspense e thriller psicológico original da Netflix, que conta a história de uma mulher que acorda com amnésia parcial, após um terrível ataque. Agora, ela luta para recuperar a memória e para descobrir se pode confiar nas pessoas ao seu redor. Se essa sinopse e definição fossem seguidas a risca, teríamos algo de descente pra falar deste filme que não possui nada de original, muito menos algum suspense e tão pouco se encaixa no quesito thriller psicológico. Basicamente o filme é uma colcha muito mal produzida.

    Seremos objetivos nesta crítica, ao contrário do longa que enrola mais que tudo e nunca saí do lugar. O roteiro escrito pelo, também, diretor Peter Sullivan (O Chacal) é sofrível. Não desenvolve nenhum personagem, as personalidades são mais rasas que um prato sem fundo. Sua direção é preguiçosa e não ousa em nada. Os diálogos escrito por ele, são repetitivos e constrangedores, as atuações são insossas.

    As atuações salvam? Infelizmente não! Brenda Song (Zack e Cody: Gêmeos a Bordo) não tem cacife para ser uma protagonista relevante e sua atuação lembra a da série da Disney. Mike Vogel (Bates Motel) não consegue transmitir absolutamente nada através de seu personagem. Dennis Haysbert (24 Horas) talvez seja o único que se salve, mas o roteiro atrapalha demais a sua atuação. Os demais atores do elenco não tem tempo, e mesmo se tivessem pouco acrescentariam ao filme. A Trilha sonora é esquecível, a filme traz uma fotografia bonita e viva. Até o trailer do filme é mal realizado, em menos de 2 minutos entrega toda a trama do filme.

    Obsessão Secreta não faz jus ao título dado e honestamente nem ao seu tempo. É uma mais uma obra de baixa qualidade produzida pela Netflix. Em caso de dúvidas assista ao trailer e veja se realmente vale a pena perder 100 min do seu dia.

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