sex, 26 julho 2024

Crítica | Olhos Famintos: Renascimento

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O casal Chase e Laine vão para um festival onde a garota começa a ter premonições inexplicáveis e visões perturbadoras associadas ao passado da cidade. À medida que o festival começa, Laine acredita que um horror sobrenatural é invocado. Essa á trama de Olhos Famintos: Renascimento, reboot da franquia de terror criada por Victor Salva, que teve produção de Francis Ford Coppola.

A franquia de terror surpreendeu nos cinemas e virou uma produção cult, gerando duas sequências que tem uma qualidade questionável, mas nada tão constrangedor e vergonhoso quanto o novo filme. Olhos Famintos 4 consegue a façanha de destruir o que já havia sido feito de bom na franquia já na sua cena inicial, revelando que todos os demais filmes da franquia foram apenas… Filmes e que o vilão, é apenas uma lenda urbana da Louisiana. A ideia da produção é reiniciar à franquia e toda sua origem, afastando ao máximo a produção da sombra de seu criador, que está atualmente preso por crimes hediondos.

O reboot tem roteiro de Sean-Michael Argo (Fable) e ele consegue em sua sapiência gerar diálogos vergonhosos e situações esdrúxulas que não ajudam os atores, que são esforçados, a desenvolver qualquer resquício de personalidade que seja útil a história. Se antes tínhamos um demônio que a cada 23 anos, durante 23 dias, ressurgia para caçar e comer pessoas. Agora temos um demônio serial killer que tem o auxílio de uma seita religiosa para efetuar a sua caça. Para piorar (sim ainda existe espaço para piora) o visual da criatura/demônio/pessoa de feições exóticas, foi alterado e sua caracterização é RIDÍCULA! O novo design parece que foi concebido por um grupo de estudantes de cinema, que não sabiam o que estavam fazendo e tiraram uma nota baixa com o projeto apresentado e esse mesmo assim foi usado pelo diretor que não tinha mais tempo para obter algo melhor.

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A direção de Timo Vuorensola (Deu a Louca nos Nazi) resolve misturar locações reais com cenários em CGI é o resultado acaba sendo lastimável, nada soa real. As situações que deveriam gerar tensão ou medo, geram apenas risadas pela vergonha alheia. O diretor consegue ser incoerente em todas as suas decisões, o que mostra que pelo menos ele é constante no que se propôs a fazer. Os cenários são confusos, a fotografia é estranha, e os defeitos especiais são tenebrosos. Absolutamente nada se salva nesse filme.

O último ato é um show de constrangimento e de falta de nexo que deve levar o espectador a se questionar o que o levou a ir ao cinema ver essa produção: falta de amor próprio? Falta do que fazer? Esperança em ver algo bom dessa desgastada franquia? Nenhuma delas justifica a sua ida ao cinema para ver essa produção, que no fim ainda promete uma sequência.

Olhos Famintos: Renascimento deveria se chamar Olhos Famintos: Abominável. Esse é o termo correto para descrever essa produção que merece ser enterrada e trancada pelos próximos 23 anos para ser esquecida e não traumatizar mais ninguém com sua exibição.

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Hiccaro Rodrigues
Hiccaro Rodrigueshttps://estacaonerd.com
Eu ia falar um monte de coisa aqui sobre mim, mas melhor não pois eu gosto de mistérios. Contato: [email protected]
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