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Início Críticas Crítica | Operação Fronteira (Triple Frontier)

    Crítica | Operação Fronteira (Triple Frontier)

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    Imagine um filme onde você tenha Ben Affleck , Oscar Isaac, Charlie Hunnam, Garrett Hedlund , Pedro Pascal e ainda com Kathryn Bigelow (Diretora ganhadora do Oscar por Guerra Ao Terror – 2008) como diretora executiva. Some a isso o poder que a Netflix tem com seus novos projetos ambiciosos! Temos então Operação Fronteira! Mas…..

    Operação Fronteira (Triple Frontier) é um filme misto em vários aspectos. Tanto cinematográficos quando humano. Inicialmente, e também pelo trailer, imaginamos que se trataria de um filme de guerra, narcotráfico, assalto. Mas, o filme eleva as condições e ações tomadas para cada ponto a ser atingido.

    É notável (e mundialmente conhecido) o patriotismo americano e sua paixão por servir a “bandeira”. Existe orgulho em fazê-lo. O que o filme mostra é quando você não serve mais seu país, ou foi dispensado o trauma e os problemas que aquilo traz. Mostra pessoas que precisam reaprender a viver bem – sem ser um soldado – e como oportunidades de voltar a ser um podem ser tão destrutivas.

    Oscar Isaac é Santiago “Pope” Garcia, um militar que quer a todo custo acabar com um chefe de narcotráfico da América Latina. Ele inclusive é o primeiro (e último) do grande elenco a ser apresentado no filme. E é justamente dele a ideia de se formar uma equipe com ex-soldados de confiança para que eliminem Martin Lorea (Reynaldo Gallegos) o grande narcotraficante da tríplice fronteira (Argentina, Brasil e Paraguai). Inclusive em uma das cenas vemos os atores entrando na fronteira do lado do Brasil. O que muda a questão é que o plano também passar a ser o de roubar todo o dinheiro do traficante, que fica em sua “casa-forte”.

    Oscar é personagem principal até a apresentação de Ben Affleck (Tom “Redfly” Davis) que está claramente “devagar” como ator, mas desempenha seu papel muito bem, sendo o líder da equipe.

    O desenrolar da trama mostra que para um patriota se tornar um mercenário basta um pouco de convicção no sucesso, amigos com a mesma ambição, um plano de fundo “caridoso” e muito dinheiro.

    O filme gera uma boa dose de tensão até a execução do plano inicial, mas começa a se arrastar no seu meio-fim.

    Coisas muito importantes acontecem entre um ato e outro, mas ficam dispersas pelo próprio filme e a quantidade de “problemas” enfrentados pelos personagens. Chega um momento que você saca o que vai acontecer de alguma maneira.

    Note que nem falei sobre o restante do elenco. Eles estão lá, fazem seus papéis, não atrapalham, mas simplesmente não agradam.

    Um filme que começa com uma grande cena de ação, com nomes de peso saltando na tela mas termina meio triste e sozinho, sem saber se era um filme de ação que virou drama, ou um drama que se perdeu nas ações do caminho.

    De toda forma, não é um filme ruim, mas poderia ter sido muto mais. MUITO MAIS.

    Acredito que a Netflix está com tudo para fazer filmes fluidos, porque bons, FINALMENTE, ela está conseguindo. Só por favor, não errem em The Irishman



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