sáb, 27 abril 2024

Crítica | Operação Overlord

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Operação Overlord, para quem não sabe, foi o codinome para a Batalha da Normandia, uma operação aliada que iniciou a invasão bem sucedida da Europa Ocidental ocupada pelos alemães durante a Segunda Guerra Mundial. A operação teve início em 6 de junho de 1944, com os desembarques da Normandia (Estação Nerd também é cultura, rs).

Essa operação compõe o cenário deste filme que é um “terror trash de guerra”(se é que esse gênero existe) que aborda de maneira diferenciada um tema já muito visto no cinema. É esse diferencial que faz com que Operação Overlod seja um dos melhores, ao menos um dos mais divertidos, filmes de 2018.

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O senso de urgência que a guerra traz é sentido logo nos primeiros minutos de filme, algo tão impactante que só é superado pela cena inicial do O Resgate do Soldado Ryan de Steven Spielberg. A partir daí acompanhamos os sobreviventes em meio a explosões, tiros, nazistas, zumbis (?!) e mais tiros e explosões. E entre tudo isso ainda temos um dilema: O que importa é a missão pré-estabelecida ou a nossa moral?

O espetáculo audiovisual construído por Julius Avery (Sangue Jovem) encanta, as cenas de tiroteio, perseguição e a cena inicial são de matar de tanta perfeição. O mesmo não se vê no terror que não é bem construído.

Parte da culpa pela queda de qualidade é do roteiro elaborado a duas mãos por Billy Ray  (Capitão Phillips) e Mark L. Smith (O Regresso), o filme que ser um terror, mas não consegue se desenvolver como um. O espectado leva bons sustos durante os 110 min de projeção, porém eles são bem pontuais. Um erro do marketing do filme foi vender o filme como um terror, o que ele não é.

Porém mesmo com esses pequenos deslizes o elenco não a peteca cair. Os atores escalados estão afinados em suas atuações. Os destaques ficam por conta Wyatt Russell (Anjos da Lei 2) é faz um soldado que quer cumprir a todo custo a missão dada a ele, Jovan Adepo (Mãe!) é que faz seu contra ponto sendo um jovem que se vê no meio de uma guerra e ainda acha que fazer o certo deve prevalecer sobre a missão. John Magaro (Carol) nos diverte com o seu personagem falastrão e arranca boas risadas. Um outro destaque do longa é a sua maquiagem realista.

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Mesmo com um final clichê. Operação Overlord cumpre com louvor o seu papel de entreter e divertir, pena que metade da insanidade do longa tenha sido vista nos trailers divulgados.

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Hiccaro Rodrigues
Hiccaro Rodrigueshttps://estacaonerd.com
Eu ia falar um monte de coisa aqui sobre mim, mas melhor não pois eu gosto de mistérios. Contato: [email protected]
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