qua, 1 maio 2024

Crítica | Os Aventureiros – A Origem

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Incentivar as crianças a irem no cinema e consumir produções brasileiras é um dever para os fãs da sétima arte. Atualmente, temos poucas produções nacionais nesse nicho e a criançada acaba sendo levada aos cinemas para consumir produções de outros países, que às vezes deixam a desejar no seu conteúdo. Tentando mudar esse panorama e servir como um entretenimento para a criançada de férias, estreia nessa quinta-feira (06) Os Aventureiros – A Origem. A produção é baseada na web série, Os Aventureiros, do canal Luccas Toon e conta com Luccas Neto, Gi Alparone, João Pessanha, Beatriz Couto, Gabriela Moreyra, Juliana Didone e Orlando Caldeira no elenco.

Luccas Neto, sua irmã Gi e seus amigos Vitória, Pedro e Jéssi não faziam ideia do que estava por vir na excursão da escola. Quando Luccas decide invadir o laboratório do recém-desaparecido cientista Honório Flacksman, o grupo é sugado para um portal que os leva para outra dimensão – a Cidade da Alegria. Lá, eles são abordados por Catarina, chefe dos Guardiões, protetores da Cidade. Ela os interroga, suspeitando que estejam envolvidos no recente sumiço do mapa das Pedras do Poder – artefatos místicos que dão poderes aos “escolhidos” -, mas logo entende que só querem voltar para casa. Desbravando a nova dimensão, eles encontram o cientista num esconderijo na floresta. Honório construiu uma máquina que pode ser a solução, mas que precisa de uma grande fonte de energia. Luccas o convence a usar as Pedras do Poder e Honório convida Megan, outra cientista (e lutadora) que também está à procura das Pedras e tem uma cópia do mapa. Nessa aventura, repleta de charadas e armadilhas, a coragem do grupo é desafiada e os amigos entendem que a união é o que os torna mais fortes.

Com uma duração de apenas 85 minutos, Os Aventureiros – A Origem é bastante objetivo em sua história. A produção dirigida por André Pellenz (D.P.A – O Filme) tem limitações orçamentárias evidentes, mas o diretor usa sua experiência e consegue construir cenas de ação bem desenvolvidas e coreografadas, além de apostar em poucos efeitos especiais, que mesmo sendo bem limitados, funcionam. A trama segue o básico do básico da história de origem de qualquer herói da DC ou Marvel, buscando identificação com o público através de uma narrativa simples, dentro de um universo que é repleto de possibilidades, mas essa aposta no seguro prejudica a produção que poderia entregar algo realmente genuíno e criativo. 

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Uma aposta da direção que dá bastante certo, é o uso de planos fechados para destacar a atuação de seu elenco, que é maravilhoso. Podemos destacar no elenco: Luccas Neto, Gi Alparone, João Pessanha e Karol Alves que conseguem atuar de modo mais natural e estão bem a vontade com as câmeras, conquistando o público com seu carisma, além de Gabriela Moreyra, Juliana Didone e Orlando Caldeira que com sua experiência constroem personagens solenes com o que o roteiro oferece.

Os Aventureiros – A Origem chega aos cinemas com uma história simples e que irá cativar e encantar a criançada, que é ou não fã de Luccas Neto e do seu conteúdo. Uma boa pedida para as férias escolares dos pequenos.

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Hiccaro Rodrigues
Hiccaro Rodrigueshttps://estacaonerd.com
Eu ia falar um monte de coisa aqui sobre mim, mas melhor não pois eu gosto de mistérios. Contato: [email protected]
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