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    Crítica | Os Novos Mutantes

    Foto: Fox Film do Brasil/ Divulgação
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    Os Novos Mutantes conta a história de cinco jovens mutantes (Maisie Williams, Blu Hunt, Anya Taylor-Joy, Charlie Heaton e Henry Zaga) que descobrem o alcance de seus poderes e lidam com traumas do passado. No entanto, eles são mantidos presos contra a vontade em uma instituição controlada pela Dr. Cecilia Reyes (Alice Braga). Enquanto a médica promete controlar as habilidades do grupo, nada é o que parece. Com a promessa de de promover “uma revolução” no gênero de super heróis, o longa decepciona. Mesmo possuindo alguns bons elementos, o filme nunca os usa de modo correto ou criativo.

    Foto: Fox Film do Brasil/ Divulgação

    Poucas idéias nessa obra funcionam. O filme não possui nenhuma conexão com os longas dos X-Men vistos anteriormente e não é uma sequência dos acontecimentos vistos em Logan, para se conectar ao universo criado pela Fox o filme faz uma citação ao que aconteceu no filme do carcaju, mas o que vemos é muito pouco. A trama funciona mais como um filme solo deslocado, que cita aqui e ali situações deste vasto universo, mas sem se aproveitar dele.

    O filme começa mostrando um incidente com Danielle Moonstar e a sua chegada em um hospital, que abriga quatro adolescentes e uma médica. O mistério em torno da personagem Moonstar e do hospital são o fio condutor da obra. Mas esses mistérios não convencem muito. O suspense em torno das situações é exagerado e o espectador mais desatento consegue matar metade das charadas em 20 minutos, ou até em menos. As situações que ocorrem nos 30 primeiros minutos são atabalhoadas e caóticas, o espectador que lute para entender o que acontece. Do meio para o fim o longa melhora, mas metade das cenas estão nos trailers, o que tira a força/importância do que vemos. As cenas de ação do ato final são boas, mas as de terror… Não assustam em momento nenhum. O diretor Josh Boone (A Culpa é das Estrelas) não consegue criar situações que aterrorizem ou que deixe o espectador tenso. Para piorar ele se apoia em clichês bobos e as cenas que poderiam render, como a do Mancha Solar na piscina são muito mal desenvolvidas.

    Fonte: Fox Film do Brasil

    A montagem é uma bagunça e o longa erra coisas básicas (atores olhando pro lado errado). As atuações são tímidas e o destaque é Anya Taylor-Joy (Vidro) que interpreta a debochada Illyana Rasputin e rouba as cenas, mas pelo exagero de sua personagem do que por outras razões. Os demais atores fazem o feijão com arroz e pouco se destacam em tela. A melhor parte do longa são os efeitos especiais, em especial os que envolvem o Urso Místico. As cenas com ele são as melhores de todo filme.

    Fonte: Fox Film do Brasil

    Os Novos Mutantes faz mais barulho pela sua luta para ser lançado, do que por qualquer outra razão. Um triste fim para a franquia dos X-Men no cinema. Que os mutantes tenham mais sorte na Disney. Essa última obra é completamente esquecível e deve ser vista mais pela curiosidade que lançou do que por sua qualidade.

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