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    Crítica | Passageiro Acidental

    Estrelado por Anna Kendrick e Toni Collete, o filme já está disponível na Netflix.

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    Passageiro Acidental, nova ficção que acaba de estrear na Netflix, acompanha a tripulação de três pessoas da nave MTS42, composta pela Dra. Zoe Levenson (Anna Kendrick), David Kim (Daniel Dae Kim) e Marina Barnett (Toni Collete), que estão começando sua missão de dois anos que tem o propósito de iniciar um projeto de vida em Marte. No entanto, as coisas ficam complicadas quando encontram o engenheiro de suporte de lançamento, Michael Adams (Shamier Anderson), a bordo por acidente.

    A sinopse parece clichê, mas a trama tem elementos muito profundos sobre sobrevivência, psicológico e empatia. O filme que já se inicia sem muito alarde com uma viagem tripulada em direção a Marte, já chama a atenção pela qualidade visual da produção. Criar filmes que se passam no espaço requer uma qualidade enorme de computação gráfica e detalhes junto aos atores.

    O filme é dirigido pelo brasileiro Joe Penna, seu segundo trabalho na direção. E parece que ele tem seguido a linha de filmes com ambientes inóspitos e sobrevivência. Seu primeiro filme foi o aclamado Artic, com Mads Mikkelsen.

    Toni Collete, que dá vida a capitã Marina Barnett entrega um papel muito tranquilo, apesar de sua personagem não ter tanto tempo em cena, sua carga de emoção é bastante real. Daniel Dae Kim também é um papel secundário como Dr. David Kim, mas é elemento chave da história quando a situação da nave e a vida de todos entram em jogo. O destaque do filme é sem dúvidas a excelente Anna Kendrick (Dra. Zoe) que carrega o filme em todos os atos junto com Shamier Anderson, que nos deixa preso em vários momentos sobre as ações que ele precisa tomar, ainda mais por estar em um lugar que jamais imaginaria.

    Netflix / Divulgação

    A trama se desenrola rapidamente e é muito bem organizada. Após “encontrarem” Michael na nave, e terem o suporte a vida danificado, decisões e ideias precisam ser tomadas, levando em conta os projetos pessoais, os interesses próprios e claro, a sobrevivência.

    Por ter um roteiro enxuto, a edição é muito bem feita e as sequências, sejam psicológicas, ou tecnológicas. Elas são simples, eficientes e por incrível que pareça, bastante envolventes. É interessante pensarmos por várias vezes durante o filme o que faríamos se algo parecido acontecesse com a gente, no espaço, sem recursos ou auxílio. Se as decisões tomadas por um ou outro personagem também não passariam pelas nossas cabeças; e por qual motivo – se é que existe um – a nossa vida é mais valiosa que a de outra pessoa!

    Passageiro Acidental tem cenas belíssimas, uma trama muito bem desenvolvida, um elenco incrível e, apesar do pouco alarde, é uma ótima surpresa no catálogo da Netflix.

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