ter, 16 abril 2024

Crítica | Paternidade

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Estreia nesta sexta (18/06) na Netflix o novo longa de Kevin Hart (Jumanji: Próxima Fase) na Netflix, Paternidade. O filme é inspirado em uma história real, onde um pai viúvo lida com dúvidas, medos, decepções e mamadeiras ao assumir a tarefa de criar sua filha sozinho.

Netflix/ Divulgação

Primeira observação a fazer é que Paternidade, tem a melhor atuação da carreira de Kevin Hart. O ator tem uma atuação sóbria, que usa pontualmente “algumas sacadas” típicas dos personagens que costuma viver no cinema. Aqui ele tem uma atuação primorosa e pra lá de equilibrada. Sabendo disso, o filme é perfeito, né? Não! A narrativa baseada no livro de mesmo nome, não apresenta nada de novo e erra em alguns detalhes ao contar a sua história, mas o saldo mesmo assim é positivo. No longa somos apresentados ao casal Matt (Kevin Hart) e Liz (Deborah Ayorinde) que estão se preparando para ter a sua primeira filha. Após o parto, Liz passa por complicações e acaba falecendo. A partir desse ponto, acompanhamos Matt lidando não só com o luto, mas também com a realidade de ter que criar um bebê sem a ajuda de sua esposa.

A direção de Paul Weitz (Um Grande Garoto) aborda as dificuldades de ser pai solteiro, o clima da narrativa é no geral agridoce. Temos no filme momentos divertidos e verdadeiramente engraçados (algumas piadas não funcionam) e momentos que devem dar um nó na garganta no espectador, em especial as do primeiro ato, que é muito bem construído e elaborado. Após o primeiro ato, a narrativa se perde. O roteiro escrito por Weitz e por Matt Logelin (autor do livro na qual a história se baseia) cria diversas situações e nunca as aprofunda de modo significativo. Situações como: a intromissão constante dos familiares, divisão entre o trabalho e a criação da menina, a relação com a avó materna, a questão da vestimenta… Todos esses pontos existem na trama, mas nunca são aprofundados. Além disso a edição do filme, corta sem pudor diversas cenas sem cerimônia nenhuma o que atrapalha a imersão no filme, mas nada a ponto de te fazer odiar o filme.

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Netflix/ Divulgação

As atuações são boas, a química entre Hart e Melody Hurd (Battle At Big Rock) é ótima e funciona. Alfre Woodard (Clemency) poderia ter mais espaço, mas atua muito bem em suas cenas. O ponto fora da curva, negativamente falando, é Anthony Carrigan (Gotham) com um personagem totalmente dispensável que não acrescenta em nada na trama.

Paternidade é uma obra leve, tocante e que possui uma bela mensagem sobre o que é ser Pai. Além de ter uma das melhores atuações da carreira de Kevin Hart. Assista com toda a família, se puder.

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Hiccaro Rodrigues
Hiccaro Rodrigueshttps://estacaonerd.com
Eu ia falar um monte de coisa aqui sobre mim, mas melhor não pois eu gosto de mistérios. Contato: [email protected]
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