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    Crítica | Planeta dos Macacos – A Guerra

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    E ontem rolou a pré-estreia de Planeta dos Macacos : A Guerra, o aguardado encerramento da epopeia do macaco César (interpretado pelo genial Andy Serkis), agora já maduro e líder incontestável dos símios.

    O Estação Nerd esteve nessa pré-estreia que rolou no Cinemark Eldorado (SP) numa sala temática especialmente desenvolvida para o filme e onde na sequência aconteceu a entrevista coletiva com o ator Andy Serkis e nós também participamos.

    A experiência já começa logo na entrada da sala, onde passamos por um portal e um corredor que remete a uma das cenas mais tensas do filme, ao som de parte da trilha sonora e ruídos de macacos ao fundo. A sala em si está transformada numa floresta, toda verde e com vegetação até nas escadas, e a música ainda presente. Ou seja, já entramos totalmente no clima do filme antes mesmo dele começar. E assistir em IMAX faz toda a diferença.

    Apesar de se chamar A Guerra, esse não é o principal enfoque da narrativa, que desta vez mostra mais a sociedade criada pelos macacos inteligentes e sua saga para encontrar a paz e um bom lugar para viverem.

    Mas os humanos sobreviventes ao vírus que dizimou boa parte deles ainda dão trabalho e um ataque surpresa do grande vilão desse filme, o Coronel (Woody Harrelson), ao grupo de César o faz se separar de seu grupo e buscar uma vingança pessoal. Como o próprio Serkis disse na entrevista, o tema principal do filme é a empatia, e quando César perde a sua, o filme assume tons de drama, o que o diferencia das sequências anteriores.

    Em sua jornada cheia de ódio, César acaba nos trazendo diversas reflexões sobre valores e sentimentos enquanto seu olhar (e o nosso) vai se transformando ao longo da longa busca pelo seu oponente.

    Durante o caminho algumas boas surpresas como o alívio cômico Bad Ape (Macaco Mau) na voz de Steve Zahn, e a garotinha adotada pelo sábio orangotango Maurice (Karin Konoval) que os fãs do clássico de 1968 já devem ter pescado a referência.
    O confronto final é uma sequência de ação com muita adrenalina e marcado pelo reencontro de César com a sua empatia perdida no começo do filme.

    A tecnologia de captura de movimentos nesse filme é tão impressionante que deixa uma linha tênue de percepção entre a realidade e a computação gráfica e o diretor Matt Reeves sabe explorar bem isso nas cenas, como na sequência inicial onde começa com a perspectiva dos humanos e quando a batalha começa essa percepção é invertida. Cada expressão dos macacos revela todas as emoções conflitantes vividas por eles tanto nas batalhas quanto nos longos momentos de silêncio reflexivo e diálogos em linguagem de sinais, e isso é impressionante ao lembrarmos que são rostos digitais.

    Andy Serkis está brilhante nesse longa, em uma de suas melhores interpretações.
    Sem dúvidas um dos melhores filmes do ano.

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