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    Crítica | Pluft, O Fantasminha

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    Pluft, um fantasminha que vive com uma mãe em uma velha casa, é diferente dos fantasmas tradicionais: ele morre de medo de pessoas. Mas, sua vida tem uma reviravolta com a chegada de Maribel, uma menina sequestrada pelo temido pirata Perna de Pau. Enquanto Pluft tem medo de gente, ela tem horror aos fantasmas. No entanto, inesperadamente, os dois criam uma grande amizade na luta contra o pirata.

    Downtown Filmes/ Divulgação

    Com uma estrutura simples, a história é baseada em uma peça teatral infantil da década de 50, que foi escrita por Maria Clara Machado. Pluft é uma produção focada no público infantil e possui uma trama simples e objetiva que aposta na comédia de costumes e em uma trama repleta de piratas e fantasmas que irá deixar os pequenos boquiabertos. A duração de, apenas, 90 minutos é suficiente para entreter os pequenos e as cenas de ação desenvolvidas são bem coreografadas e filmadas pela diretora Rosane Svartman (Desenrola) que opta sempre em usar cenas em planos abertos para mostrar o local onde a história está e planos fechados para destacar a atuação de seu elenco, que é maravilhoso.

    Os efeitos visuais da produção conseguem ser eficiente para a proposta apresentada. Quando o ator precisa apenas aparecer em tela sem necessariamente interagir com o cenários as cenas em CGI são deslumbrantes. A falha acontece apenas quando os atores são colocados em movimento (as cenas aqui foram feita pelos atores em uma piscina), ao mesmo tempo que a técnica dá um grau de realismo aos movimentos dos fantasmas em cena, algumas bolhas de ar não foram retiradas na edição, algo que pode causar um estranhamento. Mas não é nada que estrague a experiência da criançada que irá se divertir com a produção que com seu tom leve e divertido irá encantar a plateia.

    Um pequeno problema da produção é o ritmo com que os acontecimentos vão sendo apresentados ao público, tudo isso se deve a construção da mensagem, mas é necessário citar que o filme peca nesse quesito é a trama no segundo ato é arrastada, mas nada que prejudique a experiência. Do elenco os grandes destaques são a estreante Lola Belli, que tem uma grande atuação na tela grande e conquista com seu imenso carisma e Juliano Cazzaré (Boi Neon) que vive o temido e divertido Pirata Perna-de-Pau. Lucas Salles (Missão Cupido), Hugo Germano (Desenrola) e Arthur Aguiar (Rebelde) emprestam seu talento para viver o trio de amigos da protagonista no melhor estilo Trapalhões e devem conquistar a criançada com sua performance. Por fim, é necessário fazer um destaque a trilha sonora do longa que é excelente. As músicas apresentadas agregam muito as cenas e ficam na cabeça. Destaque para as canções apresentadas na cena da taverna e as cantadas por Frejat.

    Pluft, O Fantasminha é filme leve e bastante divertido, uma mistura de Dora Aventureira com o Terror Os Outros. A mensagem do roteiro sobre o tema do medo do que é ou de quem é diferente é bastante atual e muito bem desenvolvida pelo roteiro escrito por Svartman em parceria com Cacá Mourthé (Veja Esta Canção) e José Lavigne (Casseta e Planeta: Seus Problemas Acabaram!). Assista a produção e confira a grande atuação de Lola Belli.

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