sex, 3 maio 2024

Crítica | Power Rangers: Agora e Sempre

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Após Billy, o Ranger Azul, libertar acidentalmente Rita Repulsa, que retorna como um poderoso robô, os Rangers clássicos devem se reunir para enfrentar essa nova ameaça global e fazer justiça a uma das integrantes da equipe que acabou se sacrificando, inspirados, claro, no lendário mantra: “Uma vez Ranger, sempre um Ranger”.

Pensar que estamos envelhecendo a ponto de comemorar os 30 anos da icônica série Mighty Morphin Power Rangers chega a ser um evento surreal. Parece que foi ontem que nós discutíamos com nossos colegas para definir quem seria o Ranger Vermelho ou a Ranger Rosa na brincadeira, ou que pulávamos de alegria quando víamos mais uma incrível transformação do Megazord, ou que nos deliciávamos com a memorável música de Sandy & Junior “O Universo Precisa de Vocês” que não parava de tocar nas festinhas de aniversário, e que testávamos a paciência de nossos pais para que eles comprassem um boneco dos heróis que mudavam de capacete. Em meio a tantas recordações provenientes desse icônico seriado norte-americano baseado no Tokusatsu Super Sentai, é fato que os Power Rangers marcaram nossas infâncias e que era fundamental que houvesse um especial para comemorar as 3 décadas da equipe.

Power Rangers: Agora e Sempre é um especial curto, simples, mas funcional para o que propõe, que é nada menos que nostalgia. A produção não usa e abusa de uma narrativa modernizada, se adaptando às linguagens midiáticas mais modernas, nem tem o intuito de criar novas histórias ou subtramas que, apesar de poder dar ao produto um teor mais criativo e dar gancho para novas produções, simplesmente não são essenciais. No caso de Agora e Sempre, o saudosismo, mesmo que em excesso, nunca foi tão bem vindo.

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As homenagens vão além do elenco original e das reverências aos atores que já não então mais entre nós (há uma bela homenagem a Thuy Trang, a Trini, e ao Jason David Frank, Tommy): há enquadramentos e movimentos de câmera idênticos aos episódios da série, assim como o figurino bem personalizado dos vilões, incluindo máscaras com auxílio de Animatronics, além do uso de maquetes e efeitos visuais computadorizados simples, mas não obsoletos. Charlie Haskell dirige o especial com simplicidade, porém com bastante eficiência e respeito para com a obra original.

David Yost (Billy) e Walter Emanuel Jones (Zack), os primeiros Rangers Azul e Preto respectivamente, ainda mostram bastante energia para o papel, além de um notável entusiasmo em participar da produção, até mais que Catherine Sutherland e Steve Cardenas, que interpretaram Katherine (Ranger Rosa) e Rocky (Ranger Vermelho) na segunda temporada da série. A novidade no elenco, e também uma boa aquisição a este, é Charlie Kersh, como Minh Kwan, filha de Trini, a Ranger Amarela clássica, que assume de forma honrosa o manto da mãe.

Imagem: Netflix/Reprodução

Com intuito de agradar os fãs, dando a eles um prato cheio de nostalgia, Power Rangers: Agora e Sempre também pode atrair pequenos heróis que sonham em salvar o mundo com trajes estilosos e habilidades especiais. O legado dos Rangers permanece vivo e tem tudo para conquistar uma nova legião de fãs, mesmo depois de 30 anos.

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Destaque

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