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    Crítica | Predadores Assassinos

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    O homem é o animal mais inteligente e perigoso entre todos os seres vivos existentes no nosso planeta. Entretanto, no cinema, os animais sempre dão um jeitinho de mostrar quem é que manda. Na ficção o ser humano torna-se presa fácil diante a fúria do mundo animal. Para confirmar essa premissa temos a estreia de Predadores Assassinos, longa que é puro entretenimento para os amantes de terror com animais.

    Quando um enorme furacão atinge sua cidade natal na Flórida, uma mulher ignora as ordens das autoridades para deixar a cidade e vai em busca de seu pai desaparecido. Ao encontrá-lo gravemente ferido, os dois ficam presos na inundação. Enquanto o tempo passa, Haley e seu pai descobrem que o aumento do nível da água é o menor dos seus problemas. Predadores Assassinos é um filme objetivo. Você deseja ver jacarés atacando pessoas? É isso que o longa lhe dará, mesmo cometendo alguns erros aqui e ali o filme é eficiente e entretêm bastante. O roteiro é o ponto fraco desta obra. Escrito pelos irmãos Michael e Shawn Rasmussen (The Ward) a obra possui o típico roteiro de conveniência: quando necessário as regras criadas ajudam, quando não… bom você sabe o que acontece. Um exemplo disso ocorre em uma cena na qual um personagem diz: “jacarés enxergam muito bem e se nós nos movermos devagar não haverá problemas”, porém em seguida um jacaré passa a centímetros e não vê o seu possível lanche, além de uma mera bolhinha de ar despertar a fúria do bichano. Tudo aqui é baseado na vontade do diretor Alexandre Aja (Viagem Maldita) de querer matar ou não personagens. Outro problema do roteiro é a falta de realismo em algumas situações que o longa apresenta.

    Os ataques são assustadores e sanguinários. Muito bem montados pela direção ágil de Aja e merecem menção, prepare-se para ficar na ponta da cadeira. Os jacarés do longa no geral são muito bem feitos em CGI, em especial nas tomadas embaixo d’água. Fora dela em alguns momentos os animais apresentam um tom plastificado, mas nada que atrapalhe a experiência. A tempestade, que fica em segundo plano como ameça, também é muito bem feita e merece destaque na produção.

    Os atores Kaya Scodelario (Maze Runner: Correr ou Morrer) e Barry Pepper (O Cavaleiro Solitário) brilham e entregam interpretações convincentes, além de mostrarem uma boa química em cena, os atores convencem interpretando pai e filha. O restante do elenco não possui muito tempo em tela e cumpre bem o seu papel.

    Predadores Assassinos é um bom filme de entretenimento. Mesmo com falhas no roteiro e no realismo da situação, o filme diverte e cumpre o seu papel de assustar. Quem ama histórias de animais homicidas (como Anaconda e Águas Rasas) vai amar esse longa.

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