O mais novo filme de ação de Dwayne Johnson (Jumanji: Bem-Vindo à Selva) é baseado em Rampage: World Tour, jogo de videogame clássico dos anos 90. Se você espera um espetáculo de monstros gigantes esmagando coisas, então você terá exatamente isso. Porém, você terá APENAS ISSO. Não espere nada além disso.
O diretor Brad Peyton, faz um trabalho mediano em comparação com o seu último Terremoto – A Falha de San Andreas. Rampage é recheado de falhas. O roteiro é um verdadeiro carnaval de clichês. A edição é mal feita, picotada e em alguns momentos você nem sabe o que aconteceu (como na morte de um personagem que na cena anterior tava vivinho da Silva e bem).
O filme vai agradar os fãs do game? Não. As cenas de ação que mais lembram o game são divertidas, mas rápidas e poucas.
É o que salva o filme? Parte do elenco apenas. Jeffrey Dean Morgan (The Walking Dead) nos entrega uma versão comportada e de terno de Negan. “The Rock” Johnson, o protagonista se esforça para salvar o filme com seu carisma, e até consegue isso no último ato. Mas é muito prejudicado pelo roteiro previsível. Os demais atores estão vergonhosamente caricatos, um deles Jake Lacy (Girls) dá raiva de ver em cena.
Outro ponto positivo do filme são os monstros em especial o crocodilo que foi apresentado foi muito bem feito em CGI, os outros “monstros” estão apenas ok. Parece até que boa parte da grana do filme foi mais investida nos efeitos do que no resto do filme. Rampage é um blockbuster de verão com baixa classificação indicativa, o que é estranho devido a algumas cenas pesadas, em especial as finais que é quando o filme realmente empolga. O 3D é descartável, ver com ou sem o óculos não muda nada.
Rampage: Destruição Total é apenas uma boa desculpa para assistir cenas de ação e destruição sem sentido. Um divertimento digno de Tela Quente.