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Início Críticas Crítica | Slender Man: Pesadelo sem Rosto

    Crítica | Slender Man: Pesadelo sem Rosto

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    Slender Man: Pesadelo Sem Rosto conta a história de quatro amigas que ouvem falar de um monstro chamado Slender Man e (inteligentemente) decidem invocá-lo através de um vídeo na Internet. A brincadeira se transforma num perigo real quando todas começam a ter pesadelos e visões do homem sem rosto. Uma das amigas desaparece misteriosamente e cabe às três amigas fazerem a sua própria busca, enfrentando a criatura. Uma trama clichê, porém interessante né? Não. Slender Man: Pesadelo Sem Rosto é tenebroso, no pior sentido da palavra.

    Slender Man é um personagem fictício sobrenatural que se originou como um meme da internet. Ele é descrito como semelhante a um homem magro, anormalmente alto, com uma cabeça branca e inexpressiva e que veste um terno preto. Histórias do personagem comumente apresentam-lhe como um perseguidor ou sequestrador de pessoas, principalmente de crianças.

    Esse resumo sobre o personagem já é interessante por si só. Seria um bom ponto de partida para a trama, porém o roteiro estava na mãos de David Birke (Elle) e o resultado é decepcionante. A narrativa é simplista, o primeiro ato mais lento que uma tartaruga cotó e ele não desenvolve nenhuma das personagens principais da trama. O seu roteiro tem mais furos que uma peneira (partes desses furos se deve a Sony ter vetado algumas cenas que julgou “violentas demais”). Isso é desastroso. Personagens aparecem e desaparecem do nada. Acontecem cenas sem nexo (tipo uma na qual uma personagem saí pela manhã para ver a amiga em sua casa e só chega a noite, o que “deabos” ocorreu nesse intervalo? Só o Birke sabe ou nem ele).

    A edição parece ter sido feita por uma criança de 6 anos. Os efeitos especiais são mal executados, já vi muito filme B com efeitos e maquiagens melhores. A direção até inova em algumas tomadas, mas Sylvain White (Os perdedores) não é um James Wan (Invocação do Mal) e erra a mão em alguns momentos, não consegue fazer com que as cenas assustem ou causem tensão (consegue alguns risos, mas susto não) e opta por uma fotografia muito escura, o que prejudica algumas cenas que já eram ruins.

    O elenco até se esforça. Mas com um roteiro fraco, as atrizes principais não fazem muita coisa além de gritar e correr. Joey King (Barraca do Beijo) até consegue se sobressair em algumas cenas, mas pouca coisa comparada a Julia Goldani Telles (The Affair), Jaz Sinclair (Cidades de Papel) e Annalise Basso (Capitão Fantástico).

    Em resumo, Slender Man: Pesadelo Sem Rosto é um filme de terror que não funciona. Não causa medo, tensão ou pavor. O único sentimento que você terá é o de alívio após o filme acabar.

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