Quando um novo jogo do Sonic é lançado, não sabemos o que esperar, pois a aclamada franquia da Sega vem se mostrando irregular ao longo dos anos, então quando Sonic Frontiers foi anunciado gerou muita desconfiança entre os fãs do ouriço azul, principalmente pela proposta de colocar o mascote em um mundo aberto.
Apesar de gerar estranheza, a corajosa proposta da Sega neste game funciona bem em diversos aspectos. Começando pela história, que se não é das mais brilhantes e inovadoras funciona bem para um jogo de plataforma e dá uma boa premissa para explicar como Sonic se encontra neste novo mundo.
Um dos principais fatores que devem ser analisados em Sonic Frontiers é a sua jogabilidade, tanto para o bem quanto para o mal. O personagem ao longo dos anos sempre acabou se dando melhor em jogos em 2D, porém as mecânicas do novo título se encaixam bem nesta proposta.
O game tem uma jogabilidade bem vasta, unindo mecânicas já tradicionais da franquia com novas habilidades, o que torna a experiência divertida para os jogadores. No entanto é importante ressaltar que como se trata de um jogo com um mundo aberto, a velocidade que é uma das principais características do personagem pode ser conflitante com o conceito de exploração que Sonic Frontiers propõe.
E isto acaba se tornando um problema ao longo da jornada, pois as missões paralelas e os demais elementos espalhados pelo vasto cenário se tornam repetitivos e pouco atraentes, prejudicando a experiência.
Os demais aspectos do jogo estão de acordo com o que se espera, os gráficos são muito bonitos e radiantes e a trilha sonora consegue mesclar bem nostalgia e modernidade.
No final das contas, Sonic Frontiers pode não estar entre os melhores da franquia, mas certamente é uma experiência empolgante e divertida e que deve animar os fãs para os próximos jogos do amado mascote azul.