seg, 4 novembro 2024

Crítica | Star Wars – Rogue One

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Sempre que se fala em Star Wars se imagina a lembrança de todos os filmes e do universo criado para sempre por George Lucas. Antes não imaginávamos a ideia de ter filmes explicando o que aconteceu fora das trilogias originais. O que Rogue One vem nos trazer, além disso, é muita emoção e detalhamento de eventos, que agora, não funcionam mais sem ele.

Com a trama que antecede o episódio 4 (Uma Nova Esperança), o filme se passa na tentativa de roubar os planos da Estrela da Morte.

A atmosfera sombria e o “tom de guerra” é mostrado desdes os primeiros minutos do filme. E esse “tom de guerra” é tão detalhado, pesado, presente – claro que a tecnologia de hoje facilita tudo -, mas é possível sentir o peso do AT-AT ao se locomoverem, ou a dor de um tiro de Blaster.

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O prelúdio é curto, e serve apenas para introduzir a difícil infância da filha de Galen, Jyn Erso (Felicity Jones), que acaba sendo criada por Saw Gerrera (Forest Whitaker), um rebelde tão extremista, que seus atos não são bem vistos nem mesmo pela própria Aliança Rebelde, e que acaba agindo separadamente, com uma célula terrorista alocada no planeta Jheda. Uma curiosidade aqui, é que Saw Gerrera é um personagem que já havia aparecido anteriormente no cânone, na quinta temporada da série animada Star Wars: The Clone Wars, fazendo deste o primeiro personagem das séries animadas da franquia a fazer parte de um filme live-action.
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Forte, destemida e corajosa, Jyn acaba se envolvendo com a Aliança Rebelde em uma missão que envolve uma mensagem enviada por seu pai, que é quando descobrem a falha proposital deixada por Galen no projeto da Estrela da Morte, e que serve de mote para o filme, trazendo a tão esperada busca pelos planos da arma, capaz de destruir um planeta com seu poder de fogo.

O Esquadrão Rogue é formado com o único intuito de salvar a galáxia desta ameaça mortal do Império. O diretor Gareth Edwards (“Godzilla”) fez um filme de guerra, sujo, violento, em que os personagens são peças menores dentro de um acontecimento maior. Não espere jedis superpoderosos com feitos extraordinários, em “Rogue One” a missão é mais importante do que seus soldados.darth-vader-orson-krennic-rogue-one-207203

Com bom ritmo, escala épica e um dos grandes momentos de toda a saga (que envolve alguns pobres rebeldes encurralados com uma porta que não abre totalmente), “Rogue One” é mais do que um passatempo até a chegada do “Episódio VIII” ou uma ponte pro “Episódio IV”: é bom cinema, bem escrito, bem dirigido e sem medo de tomar as decisões que precisa para cumprir sua missão: transformar a frase de abertura de um filme em uma obra de arte.

É um filme que particularmente me emocionou muito, em muitas cenas. Pra mim ele agora faz parte de uma trilogia, sendo Episódio III, Rogue One e Episódio IV. Não será mais possível ver estes, sem Rogue One no meio.

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Simplesmente esclarecedor, conectado, deslumbrante, emocionante e impecável.

Simplesmente Star Wars.

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Uillian Magelahttps://estacaonerd.com
Co-Fundador do Estação Nerd. Palestrante, empreendedor e sith! No momento, criando meu sabre de luz para cortar a lua ao meio. A, SEMPRE escolha a pílula azul. Não faça como eu!
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