sex, 3 maio 2024

Crítica | Uma Fada Veio me Visitar

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É surpreendente estar vendo novamente um filme com Xuxa Meneghel, depois de tantos anos desde seu último filme nos cinemas. É um longa que funciona de maneira que mescla essa homenagem nostálgica sobre a figura icônica da Xuxa juntamente com essa trama adolescente muito usada nas histórias modernas, aliás, idêntica com outros filmes mais recentes nacionais.

Depois de quatro décadas congelada, a Fada Tatu é escolhida para uma missão: fazer Luna e Lara, duas adolescentes que se odeiam, virarem melhores amigas. Enquanto Tatu tenta se adaptar aos tempos atuais, percebe que os problemas da adolescência continuam os piores do mundo.

É uma produção que se agarra muito na nostalgia, até mesmo para disfarçar diversos defeitos e limitações de sua trama. A figura da Xuxa obviamente causa um chamariz de atenção, muito por conta de seu carisma e as diversas referências propositais com toda sua carreira musical, audiovisual e pessoal. Então, vamos ver momentos como diversos trajes usados pela mesma, desde celebridades até She-Ra(surpreendentemente maravilhoso). Tudo isso para causar um grau convidativo de diversão e nostalgia, o longa segue essa ideia de cativar o público antigo, mas também convidar os novos com essa trama mais jovem conectada aos problemas de adolescente e situações do mundo moderno. Nem sempre funcionando.

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Quando o filme abrange essa situação do cotidiano da protagonista jovem, desde problemas de auto estima, popularidade, bullying e etc. E beira diversos momentos de vergonha alheia. São cenas querendo trabalhar essa questão de bullying que acabaram passando uma sensação de caricato, desde os personagens e atuações até o próprio texto mesmo. Toda essa criação da garota popular e o jeito que ela trata os demais é muito forçado, não existem pessoas realmente dessa maneira na vida real. Por sorte temos as aparições da fada Tatu(Xuxa) para quebrar o clima estranho e esbanjar carisma com suas referências dos anos 80.

Uma Fada Veio Me Visitar apresenta diversos momentos de vergonha alheia quanto sua criação de drama e problematização de bullying, mas deixando isso de lado, consegue ser simpático e divertido em alguns momentos. A ideia de chamar a figura da Xuxa, tão querida e icônica da infância de diversas gerações acaba que sendo o maior acerto do filme. Ele mescla essas referências e nostalgias com a trama, e acaba que roubando a cena em diversos momentos. Vale pela Rainha dos Baixinhos.

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Hiccaro Rodrigues
Hiccaro Rodrigueshttps://estacaonerd.com
Eu ia falar um monte de coisa aqui sobre mim, mas melhor não pois eu gosto de mistérios. Contato: [email protected]
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