sáb, 19 abril 2025

Crítica | Ursinho Pooh: Sangue e Mel

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Talvez o maior problema de Ursinho Pooh: Sangue e Mel seja justamente essa má execução de sua proposta Slasher doidão e gráfico. E tudo isso se leva a péssima direção e construção dos acontecimentos ao longo do filme, e isso acaba falando muito mais alto do que suas terríveis atuações ou momentos de chatice extrema. A execução do ponto mais vital desse gênero- que é evidentemente o ato e a forma de matar, é adulterado por ele mesmo.

Christopher Robin vai para a faculdade e não tem mais tempo de cuidar de Pooh e Leitão. Quando a vida dos personagens se torna difícil, eles precisam se virar sozinhos e acabam se voltando às suas raízes animalescas. Sendo assim, os dois acabam se tornando assassinos impiedosos e sanguinários.

De fato, é uma ideia que justifica ter se viralizado no momento de anúncio do projeto. Aproveitar a liberação de domínio público de uma obra tão conhecida e querida pelo público(principalmente pelas animações da Disney) e transformar em uma história Trash sobre dois personagens enlouquecendo e matando todos, é realmente uma ideia convidativa para o tipo de público do gênero, mas infelizmente o filme se aproxima de um ponto positivo apenas na ideia.

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A execução do Slasher dessa obra é simplesmente patético. São momentos de diversas combinações ruins: a direção que parece procurar uma abordagem mais sugestiva dos acontecimentos fatais, e não fazendo qualquer sentido com a proposta Trash da obra. O ato de matar é porcamente demonstrado aqui, seja pela escuridão terrível das cenas ou até mesmo uma câmera mal posicionada e trêmula. Existe um momento de perseguição na floresta durante o filme, e traz um sentimento que o diretor parece estar com Mal de Parkinson ao filmar a cena.

Inclusive partes como atuações e roteiro são problemáticas ao longo do filme, mas não correspondem ao principal problema citado anteriormente. Mas é claro, a grande maioria dos atores parecem estar com vergonha de estarem ali, com exceção talvez do Christopher Robin. E o filme realmente abusa dessa burrice dos personagens, claro, é importante lembrar que é uma obra de baixo orçamento sobre o Ursinho Pooh enlouquecendo e matando geral, mas a estupidez das vítimas chega a beirar o cômico e a não reação de seu público. Em momentos como uma personagem questionando quem está vindo, sendo claro que é o assassino gigante com cabeça de Urso, ou até mesmo uma personagem caindo na piscina e sendo perseguida pelo Leitão e simplesmente ao invés de sair da piscina, ela fica na mesma e é morta de forma patética. São essas passagens que tiram um brilho de divertimento que o filme poderia ter e acaba apenas sendo extremamente estúpido.

É uma obra que poderia ter um divertimento bastante louvável, mas a execução traz apenas um filme chato e com sensação de interminável nas suas curtas 1h20 de rodagem. É além disso, traz cenas desnecessárias de nudez ou fetiche com as personagens mulheres do filme, se torna algo totalmente desnecessário. Para não apenas ficar martelando o filme, as máscaras são maneiras e mesmo que se limitem á apenas uma expressão, são um ponto chamativo durante a jornada. E Realmente o único entretenimento válido fica pela boa introdução usando o estilo de animação para contar sua origem- a forma combina com essa transição do infantil para o macabro. No final das contas, Ursinho Pooh: Sangue e Mel deveria ter ficado apenas na ideia mesmo, porque a execução… Ave Maria.

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