sáb, 27 abril 2024

Crítica | Vermelho, Branco e Sangue Azul

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Comédias românticas são um gênero que muitas das vezes buscam conversar com o espectador através de tropes já familiares aos mesmos. Essas tropes apresentam repetições de batidas de roteiros mudando apenas o contexto dos fatores, um dessas tropes é o Enemies to Lovers, que apresenta dois personagens que inicialmente não se gostam e vão ao longo da obra se apaixonando. Esse é o caso de Vermelho, Branco e Sangue Azul, novo filme da Prime Video.

A obra é estrelada por Taylor Zakhhar Perez e Nicholas Galitzine e conta a história de Alex Claremont Diaz, filho da primeira mulher presidente dos Estados Unidos, Ellen Claremont, vivida incrivelmente por Uma Thurman. Alex frequentemente entra em conflito com Henry, o príncipe britânico enfadonho com quem Alex não teve nada além de más experiências. Quando a implicância um pelo outro sai do controle em um casamento real e acaba colocando em risco a campanha de reeleição da mãe de Alex, o casal é forçado a ser gentil e suportar uma turnê de divulgação juntos – durante a qual um tipo distintamente diferente surge a paixão.

É inegável que o maior charme do filme é a dinâmica de seus protagonistas, Perez e Galitzine tem um carisma incrível, trazendo uma clara paixão para seus personagens mas também um sentimento sincero de inseguranças e amor. Sendo assim, o interesse pelo filme não está se o casal ficará junto ou não, e sim em todo o caminho que percorrem e os pequenos momentos que constroem esse amor.

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A direção de Matthew Lopez é, na sua forma mais pura, simpática. O diretor não apresenta muitos trejeitos na sua narrativa mas é competente em muitos momentos na construção de cenas que são a fundação do relacionamento dos protagonistas. Um exemplo é na festa de ano novo que Lopez tem um jeito interessante de abordar a troca constante de olhares entre Alex e Henry durante a festa.

No fim, Vermelho, Branco e Sangue Azul é um filme charmoso, que através de tropes conhecidas de comédias românticas consegue encontrar seu valor no charme de seus dois protagonistas e na narrativa carismática de seu diretor. 

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