sáb, 20 abril 2024

Crítica | Vidas Duplas

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Guillaume Canet interpreta Alain, um bem-sucedido editor parisiense com dificuldade em se adaptar à revolução digital. Ele tem grandes dúvidas sobre o novo manuscrito de Léonard (Vincent Macaigne), um de seus autores de longa data que lançará um trabalho de auto ficção, reciclando seu caso de amor com uma celebridade. Selena (Juliette Binoche), a esposa de Alain, famosa atriz de teatro, é de opinião contrária e elogia a publicação.

Quando a crise da meia idade se encontra com a revolução digital que abala o mercado editorial, muitas dificuldades surgem em seus respectivos relacionamentos amorosos. Mais é um filme francês classificado como comédia, onde em momento algum da trama rimos!

O filme não parece um…. filme; parece mais a vida real de alguns casais que conhecemos, que mentem, que traem.

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A trama começa do nada e durante todo o desenrolar de sua história parece que estamos dando repeat na mesma história – você pode dormir, e quando acordar, vai estar acontecendo a mesma coisa, e seguindo essa linha, do nada o filme termina.

Um detalhe sobre ele, é que os casais da história envolvida não só traem, traem seus companheiros com pessoas próximas, pessoas do seu dia a dia, que de certa forma fazem parte da família pelo tempo de amizade.

Para explicar a menção que fiz acima, darei um exemplo: há um momento do filme em que vemos Alain com Selena (eles são casados, não se esqueça disso) conversando, e quando é realizada a troca de cena já vemos Selena na cama com Léonard. Sim, o mesmo Léonard que é escritor do manuscrito que até então foi rejeitado pelo Alain – marido de Selena, que ainda por cima é o editor de Léonard há anos.

Agora, imagino eu, que vocês estão se perguntando: “Mas então Léonard não é casado?”, e eu respondo: Léonard é casado com Valérie, personagem de Nora Hamzawi, que interpreta uma assessora de um político e vive atarefada demais para lhe dar atenção. Ela não merece ser traída, ela sabe que é traída, pois todos os livros de Léonard contam as histórias que teve com mulheres, inclusive o último, que é narrado durante seu casamento
com Valérie.

A história é um pouco bizarra, quando você lê a sinopse do filme você nem imagina que todos traem e são traídos, e têm vidas paralelas, vidas duplas.

Por fim, podemos pontuar que os atores são bons, e eles mostram que sabem o que estão interpretando, e os lugares onde as cenas foram gravadas são bonitos, o trabalho da equipe de fotografia foi muito bom.

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O filme tem previsão de estreia para 18 de Abril.

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Geórgia Amorim
Geórgia Amorimhttp://estacaonerd.com
Formada em Produção Publicitária pela FMU, e em Eventos pelo Senac SP, redatora e fã de música eletrônica! <3 Posto umas besteiras lá no meu instagram @GeorgiaAmorim
Guillaume Canet interpreta Alain, um bem-sucedido editor parisiense com dificuldade em se adaptar à revolução digital. Ele tem grandes dúvidas sobre o novo manuscrito de Léonard (Vincent Macaigne), um de seus autores de longa data que lançará um trabalho de auto ficção, reciclando seu...Crítica | Vidas Duplas