De co-proprietária de um estúdio musical em casa a streamer de games. A história de Tamy Watanabe, mais conhecida como Korah, é parecida com a de muitos jovens que hoje veem no streaming, que consiste na transmissão ao vivo de games pela internet, não apenas uma forma de diversão, mas também uma fonte de renda.
Com apenas 21 anos, Korah hoje trata seu canal na Nimo TV como principal negócio: “Certa vez um amigo veio me visitar e sugeriu que eu começasse a streamar nos horários vagos que eu tinha. Acompanho bastante o El Gato [um dos influenciadores de Free Fire da plataforma], e vi que ele tinha começado com um canal na Nimo TV. Foi aí que procurei saber das vantagens de ser um streamer”, comenta Korah, que costuma jogar Free Fire ao vivo enquanto interage com seus milhares de seguidores.
Graças à remuneração que recebe pelo tráfego que gera à Nimo TV, somada às doações de fãs, Korah já chegou a ganhar US$ 1.400 (mais de R$ 5.500) em um mês.
O streaming no Brasil cresce na esteira da popularização dos eSports, os esportes eletrônicos. Segundo pesquisa da Newzoo, o público que acompanha torneios profissionais de games no Brasil passa de 20 milhões – é a 3ª maior base de fãs do mundo.
“Hoje minha renda vem exclusivamente do streaming”, comenta Korah. “Com tempo e dedicação, o reconhecimento vem e criamos nossa base de fãs, que são pessoas que nos acompanham não só nas lives, mas também em outros vários projetos que surgem”.
Mesmo com nomes de sucesso em seu catálogo, como Piuzinho e El Gato, que contam com milhares de fãs, a Nimo TV oferece suporte para que novos nomes possam ingressar na plataforma e buscar seu lugar ao sol. Com conteúdo divertido e gameplays de jogos como Free Fire, o canal da Korah mostra que o streaming está ao alcance de todos.
Moni Gamer (esquerda) e Karen Camila (direita)
E ela não é a única: para a Karen Camila, a vontade de streamar surgiu do desejo de “interagir com pessoas”. “Eu sempre quis jogar com os outros e me divertir com eles. Assistindo ao Piuzinho, conheci a Nimo TV e foi quando baixei o app. Gostei do aplicativo e isso me fez ver mais lives e depois virar uma streamer”, completa a jovem, de apenas 17 anos.
A mesma razão também foi o que levou o sucesso da Moni Gamer à Nimo TV. “Também conheci o serviço assistindo o Piuzinho e hoje tenho meu canal. Acredito que as oportunidades nesse mercado estão crescendo cada vez mais, juntamente com a sua valorização”, finaliza.
A Nimo TV oferece um programa de incentivo para novos streamers que os premia com cachês de US$ 20 a US$ 1.200, dependendo de sua classe na plataforma e performance individual. A proposta foi feita para quem sempre quis fazer streaming ou criar seu canal para se aventurar na modalidade. Para subir de ranking, é necessário bater metas dentro do período de um mês. Mais informações podem ser vistas no site do serviço.
Engana-se quem pensa que é preciso ter equipamentos caros para criar seu próprio canal e fazer streaming: com a Nimo TV, que pensa no público que joga em celulares, basta ter um smartphone e o app para transmitir seu gameplay, angariar fãs e começar uma carreira – ou, ao menos, se divertir..
O foco da Nimo TV em torno do mobile segue uma tendência do mercado: de acordo com a Newzoo, apenas em 2019 a estimativa é de que sejam gerados US$ 150 bilhões apenas com jogos. Deste valor, mais da metade vem de games para tablets e smartphones.
O fator “portabilidade” também ajuda: com a rotina agitada entre trabalho e estudo, poder sacar o celular e jogar uma partida rápida, ou mesmo assistir a um gameplay em plataformas como a Nimo TVtornou-se algo prático e fácil de ser incluído na rotina agitada dos streamers e jogadores.