dom, 22 dezembro 2024

Entrevista Exclusiva – Marcos Veras

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Depois da critica sobre o novo filme “Um namorado para minha mulher” que estreia essa semana, o Estação Nerd teve a chance de entrevistar o ator Marcos Veras que faz o papel de Veloso no longa. Veras que vem de uma carreira sólida no teatro, tv e até na internet, vem alcançando o mesmo sucesso no cinema.

No bate papo com nosso amigo e colaborador Frederico Paixão (@fredmel) o ator fala um pouco da carreira, sobre os novos projetos e mostra um pouquinho do seu lado nerd:

(OK Kátia!) –  Ler com a voz do Nelson Rubens

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Este ano você participou de cerca de 6 longas para o cinema. Você planejou esta inserção no universo cinematográfico ou foi consequência de seus recentes trabalhos na TV?

Na minha carreira passei por TV, teatro e, até outubro de 2012, cinema era a única linguagem que ainda não havia trabalhado, mas sempre tive essa vontade. E foi aí que joguei pro universo minha vontade de trabalhar com a sétima arte e ele me trouxe meu primeiro longa, o Copa de Elite. Este filme foi importante pra mim pois mostra que o cinema brasileiro está numa fase tão  bacana que podemos parodiá-lo. Fiz um total de 13 longas até hoje, sendo que nos últimos doze meses gravei sete deles.

Falando um pouco do filme “Um namorado para minha mulher”, o Veloso, seu personagem, é o melhor amigo do Chico e dá altos conselhos de um solteirão. Você se inspirou em alguém conhecido pra fazer o papel?

A gente lembra muito da nossa fase solteira. Os homens costumam demorar para amadurecer e uma imensa maioria foi, é ou será um pouco Veloso. E todos nós temos amigos que se comportam assim. Mas é importante frisar que as intenções do Veloso são as melhores possíveis. Ele é feliz solteiro e, mesmo com seu jeito torto, ele encontra um jeito de colocar o amigo pra cima.

E você é casado com a Júlia Rabello, que é uma excelente comediante. Você acha que isso ajuda a se tornar melhor em papeis cômicos, já que você pode ensaiar dentro e fora de casa?

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Nossos trabalhos são um pouco diferentes, mas convivendo com ela em casa e em alguns trabalhos é quase impossível que a gente não troque experiências. Temos uma relação de respeito e admiração ao trabalho do outro e, por isso, gostamos de curtir e trocar opiniões sobre nossos projetos. A opinião dela é extremamente importante para mim e vice versa.

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E você também está em cartaz com a peça Acorda Pra Cuspir, em que o seu personagem vive em prol da carreira e do dinheiro. Para chegar onde você chegou, você já teve seus momentos de José Silva?

Felizmente não. Minha carreira feita de forma simples pois galguei degrau por degrau. Embora a profissão de ator seja muito instável, sempre levei com disciplina e amor e isso me deu um equilíbrio muito grande. Nunca me deslumbrei com o que o reconhecimento do meu trabalho me trouxe. Eu chego em casa e esqueço completamente o luxo e o glamour. Tenho bastante consciência de que é preciso pé no chão e suor, mas sem extrapolar limites.

Qual o seu grau de conhecimento do universo nerd? Curte livros de ficção, quadrinhos, games?

Na minha infância eu era viciado em vídeo game, mas hoje por conta do trabalho e das agendas fique um pouco difícil ter esses momentos. Além do vídeo game, tenho coleção de quadrinhos da época. Todo dinheiro que ganhava do meu pai, usava para comprar quadrinhos e os guardo até hoje. Tinha desde a Turma da Mônica até o Urtigão.

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Eu sou apaixonado por jogar futebol no Playstation, mas isso quando estou na casa de amigos, porque se tiver um desses em casa eu perco completamente o foco do trabalho. [risos]. Então, pra me disciplinar, preferi não ter.

E faria um filme de ficção no cinema?

Tenho, claro! É um assunto riquíssimo e o cinema brasileiro está cada vez mais forte, podendo fazer boas produções neste estilo. Se surgir a oportunidade, vou sem pensar duas vezes!

Se você pudesse ser um personagem de ficção,qual seria e por quê?

Difícil, hein! [risos] Acho que vou de Superman. Poderia escolher Batman, Homem Aranha e diversos outros, mas sempre fui fã do Clark Kent. Eu era bem moleque quando me fantasiava de Superman no carnaval. Bate até uma nostalgia de quando colocava a roupa azul, a cueca por cima da roupa, a capa, e saía brincando de voar. E hoje um bom profissional tem que ser um pouco super herói para dar conta de todos os desafios.

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