Convidado especial do programa online do Telecine Três Pipocas e A Conta desta semana, Gregório Duvivier não brincou em serviço. Logo na abertura, o comediante usou e abusou do improviso ao gravar sem os apresentadores Moisés Liporage, Klaus Schmaelter e Caio Muniz, que pareciam estar atrasados. Durante a atração, que pode ser vista no canal do YouTube Dá um Play, o ator falou do filme Porta dos Fundos – Contrato Vitalício, que acabou de estrear nos cinemas.
“A nossa expertise é o vídeo curto, curtíssimo, que a gente aprendeu a dominar nesses quatro anos (do Porta dos Fundos). Mas essa transição da tela pequena pra grande não é um acúmulo de historinhas de três minutos, e o desafio foi segurar o espectador de hoje em dia, envolvê-lo. No Porta, a gente ganha por nocaute, e no filme não, é por pontos”, avaliou Gregório.
Ele falou ainda sobre diretores que serviram de inspiração para interpretar Miguel, o cineasta com quem o ator Rodrigo (Fabio Porchat) assina um contrato vitalício de trabalho, que desaparece por anos e retorna completamente surtado.
“No Brasil, a gente teve o Glauber Rocha. Como não havia som direto, ele ficava atrás da câmera berrando, enquanto dirigia o ator: “Vai lá corre, come, chora!” (risos). O Francis Ford Coppola tem essa coisa da megalomaníaco. O Miguel (personagem do Gregório) tem um flerte com o Guilherme Fontes também…(risos), que fez a maior história de todos os tempos, que rodou o “Boyhood’ brasileiro (risos) e com o Matheus Souza, que faz um filme do dia pra noite, com grana zero. Às vezes, eu gosto desse rock and roll, mas é preciso ter confiança no cara”, explicou.
Ainda no programa, o ator improvisou com os apresentadores um esquete sobre a raça dos reptilianos e assinou um contrato se comprometendo voltar para divulgar todos os filmes que vier a fazer no Três Pipocas e Conta. Clica aqui para ver como está imperdível!
Crédito das fotos: Marcelo Tabach/Divulgação