dom, 22 dezembro 2024

Hellblade: Senua’s Sacrifice | Veja o review desse incrível título da Ninja Theory

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Olá Nerds!

Desde que foi apresentado na E3 de 2016, Hellblade: Senua’s Sacrifice deixou muitas pessoas boquiabertas. E não era para menos, o trabalho do estúdio Ninja Theory chamava a atenção pela qualidade nos gráficos, pelas expressões muito reais da personagem principal, Senua, feita pela linda Melina Juergens e também os ambientes sombrios somados á jogabilidade diferenciada.

Na Steam o game está com um preço bem acessível, apenas R$ 55,99 e na PSN R$59,90. Ele foi lançado no último dia 08 para PC e PlayStation 4 e está recebendo reviews bem positivas! Achamos um muito bom feito pela IGN (em inglês) que conta todas as características principais do game fazendo um apanhado geral. Confira!!!

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Encontramos também uma avaliação muito legal feita pelo usuário Mort777 na Steam, vale a pena gastar alguns minutos lendo! 😉

Hellblade: Senua’s Sacrifice – Uma experiência única

Primeiramente devo apontar que Hellblade não é um jogo para todos, não que algum jogo consiga agradar todo mundo, contudo este aqui atinge somente uns jogadores bem específicos, explico: Senua’s Sacrifie é uma mistura de hack’n slash e puzzle, acrescentada de um toque perturbador único; O jogo intercala bem as partes de ação e puzzle, em um momento você faz um e logo depois faz o outro; Alguns puzzles se repetem bastante, além do fato de você ter que andar muito durante o jogo. Pois bem, após esse breve resumo, deu pra perceber um pouco que Hellblade não é voltado para a ação, na verdade é um puzzle com elementos de ação.

Apesar do jogo apresentar-se como um AAA, Hellblade é um indie, ou seja, equipe menor, jogo menor, produção menor, contudo, a fim de quebrar paradigmas e revolucionar o indies, este game, apresentando todos esses quesitos inferiores a jogos de grande porte, foi ambicioso e quis demonstrar que jogos indies podem ser AAA também. Sem mais enrolação, vou passar aos pontos do jogo:

  • História: Você é Senua, uma mulher que sofre de psicose e pretende chegar até o inferno viking, a fim de barganhar com Hela a alma de seu amor que havia morrido. A história não é clara, assim como em Dark Souls, podendo afastar algumas pessoas que estão acostumadas a receber as informações mastigadas, porém devo esclarecer que mesmo procurando entender toda ela, você pode não conseguir, pois existe muita interpretação no jogo, assim como em Franbow. A personagem sofre de psicose, você está na pele dela então, em sumo, você tem as informações, se acompanhar tudo, porém não é nada muito claro.
  • Jogabilidade: A mecânica do jogo é meio travada, apesar de básica. Senua anda, corre, passa por cima de obstáculos e por baixo (automaticamente), interage com objetos e luta. Os controles simples de movimentação é que incomodam um pouco, Senua deve estar diretamente de frente com uma fresta para poder atravessá-la, por exemplo. A corrida dela muito lenta também, num jogo que se deve andar muito, é um pouco irritante. No combate o jogo brilha, a movimentação é um baile, Senua dança em frente aos inimigos, fluidez total assim como em DMC.
  • Gráfico: O gráfico de Hellblade é coisa de outro mundo, ainda mais quando falamos em um jogo indie. Sinceramente, foi o jogo mais bonito que já vi, não sei nem como me expressar. Toda ótica caótica do jogo é claramente percebida, os efeitos visuais para demonstrar a doença de Senua resplandecem na tela. O gráfico intercala entre a beleza do mundo real e a manifestação da psicose, criando uma atmosfera incrivelmente imersiva, além de perturbadora em muitas partes.
  • Trilha Sonora: A trilha sonora de Hellblade carece de muitas músicas, propositalmente, pois como Senua tem psicose, o que se ouve o jogo inteiro são sussurros, é extraordinário, por isso tantas pessoas dizendo para jogar com fone. A dublagem americana consegue passar muito bem as emoções dos personagens e tenho que mencionar que a música dos créditos é ótima.

Hellblade pode não agradar a todos, mas é sem dúvida uma experiência única: Um puzzle com elementos de ação perturbador. Este é um dos poucos games que sai da forma genérica, que consegue lhe fazer mergulhar nele, você se sentirá angustiado, amedrontado, além de curioso para saber o destino da protagonista. Hellblade peca um pouco sim, com puzzles repetitivos e muita “andação”, contudo não dá pra ofuscar essa pérola. Se você gosta de uma experiência única e não chegar matando tudo como em Doom, pode comprar sem medo. Nota: 9,0

 

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Lucian Guilhermehttps://estacaonerd.com
Geek/Gamer/Nerd desde os 0 anos de idade, ainda espero minha carta de Hogwarts, passagem comprada para a Terra Média, com meu sabre de luz na mochila e uma M4 carregada!