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Hellblade: Senua’s Sacrifice | Veja o review desse incrível título da Ninja Theory

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Olá Nerds!

Desde que foi apresentado na E3 de 2016, Hellblade: Senua’s Sacrifice deixou muitas pessoas boquiabertas. E não era para menos, o trabalho do estúdio Ninja Theory chamava a atenção pela qualidade nos gráficos, pelas expressões muito reais da personagem principal, Senua, feita pela linda Melina Juergens e também os ambientes sombrios somados á jogabilidade diferenciada.

Na Steam o game está com um preço bem acessível, apenas R$ 55,99 e na PSN R$59,90. Ele foi lançado no último dia 08 para PC e PlayStation 4 e está recebendo reviews bem positivas! Achamos um muito bom feito pela IGN (em inglês) que conta todas as características principais do game fazendo um apanhado geral. Confira!!!

Encontramos também uma avaliação muito legal feita pelo usuário Mort777 na Steam, vale a pena gastar alguns minutos lendo! 😉

Hellblade: Senua’s Sacrifice – Uma experiência única

Primeiramente devo apontar que Hellblade não é um jogo para todos, não que algum jogo consiga agradar todo mundo, contudo este aqui atinge somente uns jogadores bem específicos, explico: Senua’s Sacrifie é uma mistura de hack’n slash e puzzle, acrescentada de um toque perturbador único; O jogo intercala bem as partes de ação e puzzle, em um momento você faz um e logo depois faz o outro; Alguns puzzles se repetem bastante, além do fato de você ter que andar muito durante o jogo. Pois bem, após esse breve resumo, deu pra perceber um pouco que Hellblade não é voltado para a ação, na verdade é um puzzle com elementos de ação.

Apesar do jogo apresentar-se como um AAA, Hellblade é um indie, ou seja, equipe menor, jogo menor, produção menor, contudo, a fim de quebrar paradigmas e revolucionar o indies, este game, apresentando todos esses quesitos inferiores a jogos de grande porte, foi ambicioso e quis demonstrar que jogos indies podem ser AAA também. Sem mais enrolação, vou passar aos pontos do jogo:

  • História: Você é Senua, uma mulher que sofre de psicose e pretende chegar até o inferno viking, a fim de barganhar com Hela a alma de seu amor que havia morrido. A história não é clara, assim como em Dark Souls, podendo afastar algumas pessoas que estão acostumadas a receber as informações mastigadas, porém devo esclarecer que mesmo procurando entender toda ela, você pode não conseguir, pois existe muita interpretação no jogo, assim como em Franbow. A personagem sofre de psicose, você está na pele dela então, em sumo, você tem as informações, se acompanhar tudo, porém não é nada muito claro.
  • Jogabilidade: A mecânica do jogo é meio travada, apesar de básica. Senua anda, corre, passa por cima de obstáculos e por baixo (automaticamente), interage com objetos e luta. Os controles simples de movimentação é que incomodam um pouco, Senua deve estar diretamente de frente com uma fresta para poder atravessá-la, por exemplo. A corrida dela muito lenta também, num jogo que se deve andar muito, é um pouco irritante. No combate o jogo brilha, a movimentação é um baile, Senua dança em frente aos inimigos, fluidez total assim como em DMC.
  • Gráfico: O gráfico de Hellblade é coisa de outro mundo, ainda mais quando falamos em um jogo indie. Sinceramente, foi o jogo mais bonito que já vi, não sei nem como me expressar. Toda ótica caótica do jogo é claramente percebida, os efeitos visuais para demonstrar a doença de Senua resplandecem na tela. O gráfico intercala entre a beleza do mundo real e a manifestação da psicose, criando uma atmosfera incrivelmente imersiva, além de perturbadora em muitas partes.
  • Trilha Sonora: A trilha sonora de Hellblade carece de muitas músicas, propositalmente, pois como Senua tem psicose, o que se ouve o jogo inteiro são sussurros, é extraordinário, por isso tantas pessoas dizendo para jogar com fone. A dublagem americana consegue passar muito bem as emoções dos personagens e tenho que mencionar que a música dos créditos é ótima.

Hellblade pode não agradar a todos, mas é sem dúvida uma experiência única: Um puzzle com elementos de ação perturbador. Este é um dos poucos games que sai da forma genérica, que consegue lhe fazer mergulhar nele, você se sentirá angustiado, amedrontado, além de curioso para saber o destino da protagonista. Hellblade peca um pouco sim, com puzzles repetitivos e muita “andação”, contudo não dá pra ofuscar essa pérola. Se você gosta de uma experiência única e não chegar matando tudo como em Doom, pode comprar sem medo. Nota: 9,0

 

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