Você já ouviu falar em um estilo de jogo muito popular que é conhecido por algumas pessoas pelo termo “Jogo de pai triste”?
Com certeza você conhece algum jogo que se enquadra neste estilo. Esta é uma fórmula adotada por muitos games memoráveis, sendo que alguns já concorreram até a Jogo do Ano (GOTY – Game of the year) no The Game Awards, a maior premiação de jogos do mundo, com a mesma relevância para os games que as premiações do Oscar tem para os filmes.
Os “Jogos do Pai Triste” são aqueles onde o protagonista desenvolve um laço afetivo com outra personagem, geralmente um co-protagonista, podendo ser o seu pai biológico, tutor, ou mesmo um pai de pet, que faz com que o jogador se envolva emocionalmente com a trama e sinta a necessidade de proteger e ajudar a outra personagem.
Esta não é uma fórmula recente de narrativa usada nos jogos, porém, quanto mais evoluções tecnológicas surgem no mundo dos games, como gráficos realistas, captura de movimentos e expressões faciais, mais profundo se torna a nossa capacidade de sentir afinidade pelos personagens.
Um excelente exemplo deste tipo de jogo seria o The Last of Us Part I, onde toda a história se desenvolve em torno do relacionamento paternal entre o Joel e a Ellie. Outros bons exemplos são os dois últimos jogos de God of War, onde o principal personagem desta franquia é o pai biológico do co-protagonista.
Este vídeo a seguir do canal Nautilus no Youtube, mostra bem a definição de jogo de “Pai Triste” e apresenta o jogo Clash: Artifacts of Chaos, que eu particularmente não conhecia, mas fiquei interessado por gostar deste estilo de game com foco na narrativa e no desenvolvimento dos personagens.