O Lifetime estreia com exclusividade no sábado, 28 de junho, seu filme original Gloria Gaynor: I Will Survive, produzido pela jornalista e apresentadora do Good Morning America, Robin Roberts. O longa narra a extraordinária ascensão à fama da aclamada cantora americana Gloria Gaynor, de seu começo humilde até se tornar uma das vozes mais icônicas da história da música e uma lenda da era disco.
O filme, protagonizado pela estrela da Broadway e vencedora do Prêmio Tony em 2022, Joaquina Kalukango, no papel de Gaynor, e Lance Gross interpretando seu marido, Linwood Simon, é uma produção biográfica que percorre mais de 50 anos da trajetória da artista na indústria musical. Como “Rainha da Disco Music”, Gaynor deixou uma marca inesquecível, e a cinebiografia inclui muitas das músicas que a levaram ao topo das paradas de sucesso — entre elas, seu hino imortal I Will Survive, que se transformou em um fenômeno cultural e símbolo de resiliência e empoderamento.
Além de sua carreira, o filme também aborda os desafios pessoais enfrentados por Gaynor, incluindo a superação de seu longo e turbulento casamento com o marido e empresário.
Este novo filme original Lifetime Movies, que tem Gloria Gaynor como produtora executiva, retrata o árduo processo criativo por trás de seu álbum gospel e o caminho pessoal que a levou a encontrar um novo propósito em sua carreira. A história começa com seus primeiros passos na música, incentivada por sua mãe e por sua irmã Irma. Após uma apresentação em um clube noturno, a artista recebe a visita de um agente que lhe oferece uma oportunidade, no que na época era conhecido como “Chitlin’ Circuit”, o circuito de casas de espetáculo para artistas afro-americanos durante a era da segregação racial, entre as décadas de 1930 e 1960. Gloria aceita sem hesitar — e assim começa sua jornada rumo ao estrelato.
No plano pessoal, Gloria sonha com um relacionamento ideal e acredita tê-lo encontrado em Linwood Simon (Lance Gross), um ex-policial de trânsito de Nova York que, não apenas se torna seu companheiro, como também seu empresário. Com a intenção de evitar que Gloria fosse vista como uma artista de um único sucesso, Linwood insiste para que ela grave uma versão de uma música de uma banda britânica chamada Substitute, apesar de ela não se identificar com a mensagem da canção. Embora relutante, Gloria acaba aceitando. Para equilibrar, ela busca um bom tema para o lado B do single.
É assim que chega até uma antiga canção escrita por Dino Fekaris, compositor de Diana Ross, que ainda não havia encontrado a intérprete certa: uma música forte, direta, que conta a história de uma mulher decidida a deixar para trás um homem infiel. Essa canção — I Will Survive — se torna um grande sucesso depois que Gloria a apresenta a DJs e clubes de Nova York. O hit instantâneo lhe rendeu um prêmio Grammy e a catapultou ao sucesso mundial.
No entanto, o preço do sucesso não demoraria a se manifestar. Em 1978, Gloria sofre uma queda grave do palco durante uma apresentação, resultando em uma séria lesão na coluna. A gravidade do acidente superou todas as expectativas e marcou um divisor de águas em sua vida. Foi necessário se submeter a uma cirurgia complexa na coluna, que lhe trouxe diversas complicações.
Depois de uma longa recuperação, Gaynor se casa com Linwood em 1979 e retoma sua carreira, enfrentando uma agenda exaustiva de shows organizada por seu marido. A pressão física e emocional acaba desgastando o relacionamento: Linwood a abandona durante uma importante turnê internacional, mas ela precisa continuar se apresentando, já que ele segue gastando seu dinheiro mais rápido do que ela consegue gerar, o que acrescenta ainda mais tensão à sua vida. A essa situação soma-se a dor pela perda repentina de sua irmã Irma, uma figura fundamental em sua vida pessoal e profissional, cuja morte trágica a abalou profundamente. Irma faleceu em dezembro de 1995, após passar vários dias em coma, depois de sofrer uma violenta agressão ao tentar socorrer uma vizinha durante uma briga em seu bairro, em Newark. Mesmo diante dessa tragédia, Gloria seguiu em frente.
Finalmente, em 2005, aos 65 anos, após anos enfrentando manobras e obstáculos impostos por Linwood, Gaynor consegue o divórcio e encerra definitivamente a relação profissional com seu ex-marido como empresário. A artista, então, inicia uma nova fase em sua vida. Com o tempo, Gloria encontra um novo caminho espiritual e artístico. Convencida de que Deus fala diretamente com ela, dedica-se à música gospel. Nesse novo capítulo, o apoio da amiga e empresária Stephanie Gold foi fundamental, acompanhando-a em sua transformação tanto profissional, quanto emocional.
Gloria Gaynor: I Will Survive é uma história de transformação, fé e resiliência, que mostra como uma artista icônica consegue se reinventar e viver um poderoso segundo ato. Um filme que, não apenas celebra seu legado musical, como também inspira o público a não se contentar em apenas “sobreviver”, mas querer prosperar.
Gloria Gaynor: I Will Survive (Robin Roberts Presents: Gloria Gaynor: I Will Survive) é uma cinebiografia do Lifetime dirigida por Alicia K. Harris e escrita por Njeri Brown e Jane Espenson. A produção é de Robin Roberts e Linda Berman para a Rock’n Robin Productions, em associação com a Apex Content Ventures. Roberts, Berman, Gloria Gaynor e Joaquina Kalukango assinam a produção ao lado de Eric Levin, Allie Dvorin e John Turner pela Apex Content Ventures. Betsy Schechter é coprodutora do filme.
Classificação Indicativa: 14 anos