seg, 15 setembro 2025

 “Love Kills” leva terror para a Première Brasil e integra a programação do maior festival de cinema de gênero do mundo 

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Após ser apresentado ao mercado mundial no Marché du Filme, do Festival de Cannes, “Love Kills”, longa de Luiza Shelling Tubaldini, faz sua estreia mundial no Festival do Rio (2 a 12 de outubro), integrando a competição da Première Brasil, e segue para sua primeira sessão internacional no Festival de Cinema de Sitges, o maior evento de cinema de gênero do mundo, que acontece de 9 a 19 de outubro, na Espanha. 

A seleção do longa para ambos os eventos chama atenção porque filmes de gênero costumam ser pouco contemplados por festivais consagrados e suas competições. Já dentro do circuito de eventos voltados para cinema de gênero, o Brasil – país com pouca tradição no terror – ganha um representante em solo internacional e em uma das maiores competições do nicho. A participação do filme em Sitges conta ainda com o apoio da Spcine. 

Descrito como um “thriller romantasia” — mistura entre os gêneros de romance e fantasia — “Love Kills” adapta a aclamada graphic novel homônima de Danilo Beyruth, levando para as telonas o encontro entre Helena, uma jovem vampira, e Marcos, um humano que não sabe o que acontece nas profundezas de onde circula. A seleção foi celebrada com a divulgação de seu cartaz e do primeiro teaser do projeto

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“Fazer cinema de fantasia e gênero no Brasil é em si uma aventura e é o tipo de filme que sempre me moveu, desde a infância.  Neste sentido, poder realizar um filme de vampiros no Brasil — levado a sério — é um desafio delicioso de se enfrentar.  Quer seja pela raridade de filmes desta natureza por aqui, quer seja pela forma interessantíssima que todos estes arquétipos se prestam para falarmos do que somos, de como nos relacionamos e de como nos vemos.  Contar agora com a validação do mais importante festival de fantasia do mundo — Sitges — e do mais respeitado festival nacional — o festival do Rio — tem sido um reconhecimento muito especial,” conta Luiza Shelling Tubaldini. 

“Love Kills” explora o universo dos vampiros como metáfora para traumas, exclusão social e construção de identidade. Ao trazer elementos de suspense e fantasia, “Love Kills” trata de relações abusivas a partir do ponto de vista de mulheres marginalizadas. Para Luiza Shelling Tubaldini, “vampiros são uma metáfora muito atual”, o que amplia a leitura simbólica proposta em cena. O objetivo é dialogar com públicos diversos, de fãs de horror a interessados nas questões de representatividade, assim oferecendo uma experiência de gênero com impacto emocional e político. 

Boa parte dos projetos de Luiza se pautam por narrativas fantásticas e adaptações literárias, com elementos que atravessam sua obra de produtora-roteirista e agora na função de diretora-roteirista. Assumir a função de dirigir veio da necessidade criativa de contar ela mesma as histórias, a partir de sua experiência, formação técnica, sensibilidade artística e olhar atento às transformações sociais. 

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A produção de “Love Kills” é da Filmland Internacional, que tem objetivo de unir qualidade e entretenimento com apelo estético e popular para públicos no Brasil e no exterior. O portfólio da Filmland inclui diversos títulos que circularam em festivais internacionais, como “Motorrad”, thriller de ação exibido no Festival de Toronto e com remake em inglês vendido para o mercado australiano; e “A Princesa da Yakuza”, estrelado por Jonathan Rhys Meyers e a cantora nipo-americana Masumi, que chegou ao top 5 global da Netflix na semana de estreia. Ambos foram desenvolvidos também a partir de obras do quadrinista Danilo Beyruth. 

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Hiccaro Rodrigues
Hiccaro Rodrigueshttps://estacaonerd.com
Eu ia falar um monte de coisa aqui sobre mim, mas melhor não pois eu gosto de mistérios. Contato: [email protected]