
“Muito Prazer”, nova comédia roteirizada e dirigida por Jorge Furtado (“Saneamento Básico”), iniciou suas filmagens em Porto Alegre. O longa-metragem traz no elenco Luisa Arraes (“Grande Sertão”), Daniel de Oliveira (“Cazuza”), Drica Moraes (“Pérola”), Samantha Jones, Felipe Velozo e Nicolas Vargas, e tem produção da Casa de Cinema de Porto Alegre em coprodução com a Globo Filmes. A distribuição é da Elo Studios.
A história gira em torno de Rubem (Daniel Oliveira), que herda um antigo motel do seu tio, uma propriedade que ele acredita estar abandonada. Ao chegar no local, ele encontra Grace (Luisa Arraes), ex-funcionária do estabelecimento, que vive no imóvel fechado. Para quitar as dívidas de ambos, eles decidem reativar o “Motel Pérola”, mas, com a ajuda de Nalva (Samantha Jones), desenvolvem um plano envolvendo pornografia cybernética. A partir disso, eles terão que se desdobrar para que o segredo escondido nos quartos do motel não seja descoberto.
“A primeira ideia para criar ‘Muito Prazer’ foi a de combater os algoritmos no que diz respeito ao prazer, afeto e romance. A segunda era uma vontade antiga, a de contar a história de alguém que precisa provar, com imagens, que está dizendo a verdade — nesse mundo de inteligência artificial cada vez mais difícil de dizer o que é real e o que não é,” explica Jorge Furtado, sobre a gênesis do projeto. Para ele, a produção também busca discutir as dificuldades em torno do contato sexual, principalmente entre as gerações mais novas.
Nora Goulart, produtora do projeto, conta que está feliz em voltar à comédia: “A comédia é fundamental. Nós precisamos rir, nos identificar com os personagens, criar situações diante das adversidades que a gente vive em tempos de inteligência artificial. A inteligência artificial ajuda muito, mas não sabe fazer piadas”.
“Muito Prazer” marca a volta de Jorge Furtado em uma comédia para o cinema. “É um privilégio para nós estar ao lado de um projeto tão original e cheio de personalidade como esse, que nos arranca boas risadas, mas também nos faz refletir sobre questões éticas e morais. Gostamos de apoiar filmes que provocam, emocionam e fazem pensar — exatamente como o bom cinema deve ser”, diz Sabrina N. Wagon, CEO da Elo Studios.