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Início Especiais Na semana da Brasil Game Show, vamos falar do movimento #MyGameMyName; Entenda!

Na semana da Brasil Game Show, vamos falar do movimento #MyGameMyName; Entenda!

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A organização americana Wonder Women Tech, em parceria com a Women Up Games e a Boot Kamp, lançou no início desse ano a campanha #MyGameMyName para conscientizar os jogadores sobre o assédio e bullying sofrido por mulheres nos games.

O nome — traduzido livremente como “Meu Jogo Meu Nome” — explicita o fato de que muitas jogadoras optam por não usar seus nomes reais ou apelidos femininos em jogos online, com medo das consequências de ser uma mulher nos jogos. As mulheres somam 46% do público de jogos no mundo, segundo o Game Consumer Insights, da Newzoo, mas muitas evitam identificar o seu gênero no ambiente virtual.

O vídeo de lançamento da campanha traz diversos youtubers homens usando nomes femininos para jogar online, e o resultado está longe de ser surpreendente: os jogadores atacaram, assediaram, e, num geral, tentaram rebaixar quem estava do outro lado do teclado ou do controle simplesmente por acreditarem que se tratava de uma mulher jogando. Depois de sentirem na pele como é se expor como mulher dentro dos jogos, os influenciadores relataram suas experiências em vídeos, que podem ser vistos no site do projeto . Confira o vídeo!

Na semana em que faremos cobertura da Brasil Game Show, a maior feira de games da américa, queríamos voltar o foco para essa campanha, que é de grande importância, pois ela dá um passo a frente ao mostrar como é a realidade feminina nos jogos online, e que esse processo de conscientização é longo, mas está acontecendo.

Um relatório Gamer Consumer Insights realizado em 2017 mostra que as mulheres marcam presença do mundo dos games: 83% delas gostam de jogar no computador, 73% preferem o console e a maioria delas, 86%, joga em dispositivos móveis. Ainda assim, elas ainda são alvo de abuso e violência nesses ambientes: segundo um estudo da Universidade Estadual de Ohio, nos Estados Unidos, 100% das mulheres que jogam pelo menos 22 horas por semana já sofreram algum tipo de assédio.

Vamos nos conscientizar e acima de tudo, respeitar qualquer pessoa independente de alguma diferença.

https://www.youtube.com/watch?v=temPTNb8RDg

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