O Grande Gatsby virou símbolo da Era do Jazz nos Estados Unidos, um retrato sofisticado — e trágico — da elite americana dos anos 1920. Já o filme de Baz Luhrmann, lançado em 2013 com Leonardo DiCaprio no papel principal, trouxe uma leitura contemporânea, exagerada e visualmente explosiva dessa história clássica. Em 2025, o Grande Gatsby completa 100 anos do lançamento do livro.

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Livro x filme: sutilezas x ritmo acelerado
No romance, Fitzgerald expõe com sutileza os excessos da elite, mostrando que por trás da ostentação havia vazio, ganância e desilusão. Jay Gatsby é um homem rico que reconstruiu a própria vida na esperança de reconquistar Daisy, seu amor do passado. Mas tudo que construiu — incluindo as conexões com o submundo — é baseado em uma aposta emocional: ele acredita que pode “recomeçar o tempo”.
Baseado no romance clássico de F. Scott Fitzgerald, O Grande Gatsby se tornou um ícone do cinema. Ambientado na década de 1920, o filme mostra festas exuberantes, mansões deslumbrantes e figurinos impecáveis. Não por menos que Gatsby teve duas adaptações cinematográficas, em 1974 e 2013.
O diretor Baz Luhrmann tomou uma rota ousada ao adaptar a obra: acelerou o ritmo, adicionou trilhas modernas (com Beyoncé e Jay-Z), e transformou as festas de Gatsby em verdadeiros espetáculos visuais. O tom onírico do livro foi mantido, mas agora com mais brilho, dança, explosões de cor e uma pegada quase teatral.
O eco dos jogos e apostas: de Gatsby aos dias atuais
Tanto o livro quanto o filme trazem referências ao universo dos jogos e apostas, representando-o como um componente natural na vida nos novaiorquinos dos anos 1920. No livro, não há um foco específico em cassinos físicos, mas se faz referência ao mundo dos jogos e das apostas. Já na adaptação cinematográfica de 2013, o espírito dos cassinos se faz mais presente no ritmo visual e na atmosfera das cenas.
O cassino em O Grande Gatsby serve como um reflexo do espírito da época: um ambiente onde tudo parece possível, mas onde cada movimento é calculado. E isso traz uma ponte muito interessante para o contexto contemporâneo: a obra nos lembra que, por trás da ostentação, existe sempre o risco calculado, algo que continua relevante no cenário atual. Com o avanço dos jogos online, a responsabilidade do jogador tornou-se essencial. Ferramentas de controle e políticas de jogo responsável ajudam a garantir uma experiência segura, o que não existia no passado.
Atualmente, também vemos evolução em relação ao passado quando se trata de fidelização do cliente em cassinos. Algumas plataformas oferecem bônus de cassino, surpresas e recompensas em seus sites de jogos online. Nos tempos passados, isso não era tão comum, uma vez que a fidelidade dos cassinos estava mais ligada a status social e redes de influência do que a benefícios práticos. Com a modernidade, a internet e a possibilidade de os cassinos conhecerem melhor o jogador, passou a ser possível oferecer benefícios exclusivos e até mesmo personalizados.
Um grande clássico

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Tanto o livro quanto o filme de O Grande Gatsby oferecem visões distintas, mas complementares, de uma época marcada por excessos, ambições e desejos cuidadosamente disfarçados sob uma camada de brilho. Fitzgerald constrói um universo sutil, onde as intenções dos personagens se revelam aos poucos, em meio a gestos contidos e frases insinuantes. Já Baz Luhrmann transforma essa mesma essência em uma experiência visual intensa, repleta de ritmo, luzes e movimentos que dão vida ao glamour e à efervescência da década de 1920.
No centro dessa narrativa está Jay Gatsby, figura enigmática que transforma sua vida em um plano cuidadosamente elaborado para alcançar um ideal. Tanto na literatura quanto no cinema, sua trajetória é apresentada como uma verdadeira aposta emocional — feita com charme, persistência e uma fé quase poética no poder da reinvenção. Ao final, o que une ambas as versões é a reflexão sobre até onde estamos dispostos a ir por um sonho — e o preço silencioso que pode vir com essa escolha.