ter, 22 julho 2025

Adeus ao Príncipe das Trevas: Ozzy Osbourne e Seu Legado no Cinema

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O mundo do entretenimento perdeu hoje, 22 de julho de 2025, uma de suas figuras mais icônicas. Ozzy Osbourne, o lendário vocalista do Black Sabbath e uma força bruta da cultura pop, faleceu aos 76 anos. Mas seu impacto vai muito além da música pesada: Ozzy foi trilha, personagem, inspiração e símbolo de um cinema que ousa ser barulhento, rebelde e cheio de atitude.

Uma voz que virou trilha sonora de gerações

Se você já assistiu a um filme de ação, comédia ou terror nos últimos 40 anos, há boas chances de ter ouvido algum clássico de Ozzy Osbourne no fundo. Faixas como:

  • “Crazy Train”
  • “Iron Man”
  • “Paranoid”
  • “No More Tears”

Essas músicas não só embalaram cenas icônicas em filmes como School of Rock, Iron Man, Little Nicky e Megamind, como ajudaram a criar atmosferas de intensidade, irreverência e caos controlado — marcas registradas tanto do cinema quanto do próprio Ozzy.

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Ozzy na tela: entre o excêntrico e o lendário

Ozzy não era apenas trilha — ele também entrou em cena literalmente:

  • Em Little Nicky (2000), ele aparece como ele mesmo… jogando um morcego no inferno (auto-homenagem ao famoso episódio no palco).
  • Em Austin Powers em o Membro Secreto (2002), ele protagoniza um dos momentos mais metalinguísticos da franquia, ao criticar os exageros do roteiro com humor ácido ao lado de sua família.
  • Em Gnomeo & Juliet (2011), deu voz ao personagem Fawn, mostrando que o roqueiro também sabia conquistar o público infantil com irreverência e carisma.

E não para por aí: Ozzy ainda apareceu em Trick or Treat (1986), The Jerky Boys: The Movie (1995) e dublou vilões em animações como Trolls 2 (2020). Um verdadeiro camaleão da cultura pop.

Um astro do rock com alma cinematográfica

Ozzy era mais do que música — era personagem pronto para o cinema. A construção do “Príncipe das Trevas”, com suas roupas pretas, crucifixos, morcegos, voz rouca e comportamentos imprevisíveis, é puro arquétipo de anti-herói.

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Ele influenciou diretamente personagens sombrios de filmes, de vilões de fantasia até músicos fictícios do cinema — Ozzy era a referência real que roteiristas usavam para dar autenticidade ao rock em cena.

Um adeus épico: “Back to the Beginning”

No dia 5 de julho de 2025, Ozzy fez seu último show no festival Back to the Beginning, em Birmingham, com a formação original do Black Sabbath. O evento reuniu lendas como Metallica, Slayer e Guns N’ Roses, e foi transmitido para o mundo inteiro. Um final digno de filme. Sentado em um trono e visivelmente debilitado, ele ainda emocionou milhares com sua presença. Poucos dias depois, Ozzy partiu — como todo grande personagem, no auge do simbolismo.

Ozzy no cinema: não foi coadjuvante. Foi trilha. Foi ícone.

Ozzy Osbourne não foi só um músico: ele foi cinema. Com sua música em créditos finais, sua voz marcando reviravoltas, e sua figura aparecendo nos momentos mais inusitados, Ozzy eternizou-se também nas telas.


Obrigado, Ozzy

Seja gritando “All aboard!” em uma perseguição explosiva ou aparecendo para fazer piada com morcegos em uma comédia demoníaca, Ozzy Osbourne nos ensinou que ser verdadeiro com sua essência é a maior atuação da vida.

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E agora, a trilha fica um pouco mais silenciosa… mas o legado, esse segue rolando nos créditos da história.

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Destaque

Uillian Magela
Uillian Magelahttps://estacaonerd.com
Co-Fundador do Estação Nerd. Palestrante, empreendedor e sith! No momento, criando meu sabre de luz para cortar a lua ao meio. A, SEMPRE escolha a pílula azul. Não faça como eu!