seg, 18 novembro 2024

PSI | Coletiva de Imprensa

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Você sabe o que é uma paranoia?


A 4ª temporada de PSI, abordará diferentes tipos de paranoias, e tem estreia marcada para este domingo às 21h na HBO e HBO GO. Uma série instigante, baseada em casos reais ouvidos pelo psicanalista Contardo Calligaris, durante sua trajetória em consultórios de psicanálise, em alguns locais ao redor do mundo.


A nova temporada contará cinco diferentes histórias com o tema paranoia, um deles é sobre ciúme patológico, mas também há outro sobre hipocondria delirante.

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A temporada foi dividida em 10 episódios, sendo dois episódios para cada história. Nós já assistimos aos dois primeiros episódios, que narram uma história de amor, onde o ciúme é sempre maior que qualquer amor.


Pra você, o que uma pessoa que sofre com ciúme patológico é capaz de fazer? Esses episódios abordam e mostram como muitos casais reagem à isso e quais loucuras são capazes de fazer para provar o que estão “vendo”.
Depois de termos a oportunidade de assistir aos dois primeiros episódios e saber o que uma pessoa que tem ciúme patológico pode ser capaz de fazer, participamos de uma coletiva de imprensa com Contardo Calligaris (psicanalista, autor e diretor da série), Emílio de Mello (Dr. Carlo Antonini), Renata Becker (Malu), e Roberto Rios (vice-presidente corporativo de Produções Gerais HBO Latin America).


Durante a coletiva, Contardo Calligaris informou que a personagem da atriz Renata Becker entra em ação a partir do terceiro episódio, onde ela é uma moradora de rua, que encontra com Carlo, e que a partir disso (SEGURA NA MÃO DE DEUS, QUE TEM SPOILER), ela vira a mulher do Dr. Carlo Antonini (Emílio de Mello), e passa então a ser a primeira mulher com quem ele se relaciona na série. O psicanalista contou ainda, que há uma grande produção para cada história, pois não pode usar os nomes reais dos pacientes, e que há casos onde há a possibilidade de misturar até mesmo duas histórias, para que virem uma só, e tenham um enredo mais amplo, mais chamativo.


Segundo o mesmo, uma de suas funções como diretor geral é fazer com que os casos se pareçam muito com o acontece em seu consultório. Mas às vezes é necessário diminuir um pouco as histórias, para que se tenha novas ideias, para assim conseguir chamar a atenção do telespectador. Não quer histórias estranhas, que assustem, mas sim histórias que sejam familiares com o dia a dia.


Segundo Roberto Rios (HBO), a origem do projeto é bastante legal, pois sempre gostou de histórias e nunca quiseram chocar a sociedade ou mostrar algo bizarro, e sim tornar justamente o lado humano mais interessante.


O ator Emílio de Mello informou, que a cada temporada o seu personagem tem uma grande evolução, e que para ele, o personagem que interpreta, Dr. Carlo, é bem maleável, aberto para questões. Na primeira temporada por exemplo, existiam casos em que ele era impaciente e que queria colocar os pacientes para se consultar com outros colegas, era impaciente e hoje, o personagem é mais focado na relação com a profissão.

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Contou ainda, que para entrar no personagem, existe um estudo do homem sobre o mundo, e isso se assemelha, para que possa atuar de maneira mais real ainda sempre. Acredita, que esse seja o motivo da série a cada dia alcançar mais pessoas, e ter mais pessoas interessadas por ela.
Informou ainda, que ter o Contardo ao lado ajudando é muito bom, pois o plano da psicanálise é muito complexo, e ter esse suporte o deixa seguro, o que posteriormente o ajuda a abordar os temas, que são sobre assuntos que o psicanalista realmente entende.

Uma curiosidade sobre a personagem Malu (Renata Becker), é que não é ela quem sofre uma paranoia e sim a sociedade onde ela vivia, e isso faz com que ela sofra as consequências dessas paranoias da sociedade. Sua personagem apesar de tudo, e de ser uma moradora de rua, é uma personagem bem equilibrada e forte, que talvez existam paranoias a serem descobertas nela, mas a princípio não.

Para Contardo Calligaris, o tema ciúme patológico abordado nos dois primeiros episódios podem tanto ser sentidos por homens, quanto por mulheres. No caso dessa história em específico, há um desfecho criminal, que é uma ficção, mas todo o restante da história narrada é real, como o relacionamento abusivo.


O autor informa, que as redes sociais influenciam a desenvolver mais essa paranoia, porque ela adora, adota e usa esses meios, pois hoje, pode ser criado um perfil fake em qualquer site, para saber o que o outro está fazendo, com quem está se envolvendo, se existe uma traição, as redes sociais são instrumentos de ódio, raiva, teorias conspiratórias,
e é uma expansão efetiva para os ciúmes.


Para finalizar, Contardo conta que durante essa temporada, muitos telespectadores vão se questionar sobre alguns personagens, e vão querer saber porque Carlo não diz à eles que eles estão errados. Já Emílio de Mello, diz que Carlo é um personagem muito especial, pois segue um caminho diferente para chegar ao paciente.


Me conta, já está ansioso para conferir esses 10 episódios de PSI? Então fique de olho na HBO e HBO GO, que a partir deste domingo, às 21h, tem a estreia da quarta temporada da série.

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Geórgia Amorimhttp://estacaonerd.com
Formada em Produção Publicitária pela FMU, e em Eventos pelo Senac SP, redatora e fã de música eletrônica! <3 Posto umas besteiras lá no meu instagram @GeorgiaAmorim